Como sair da piscina para nadar no mar

Atualizado em 20 de abril de 2016

Você treina nas piscinas e agora quer fazer a transição para as águas abertas, uma grande mudança que exige preparação e muita dedicação. Para que essa mudança seja feita com sucesso é preciso trabalhar bem o ritmo, a respiração frontal, a navegação, a visibilidade no mar e, principalmente, o condicionamento físico, fatores essenciais para que você não fique à deriva em suas primeiras experiências no mar.

Como em águas abertas não existe a possibilidade de se apoiar na parede ou colocar o pé no chão, o condicionamento físico precisa estar muito bem trabalhado. Para isso, ter o ritmo bem definido, sabendo o que é forte, moderado e fraco, é importante para que você não perca o fôlego durante o nado.

Geralmente, a maior dificuldade dos iniciantes é a falta de visibilidade nas águas abertas. Para ajudá-lo nesse sentido, os treinos externos em lagoas, represas ou outro local onde seja possível ficar em pé e ter a sensação de “não visualização”, são boas pedidas. E aproveite para treinar, também, a navegação e a respiração frontal, a qual deve ser feita, no máximo, a cada oito braçadas.

Para não ficar perdido, tenha pontos de referência fora da água. Nesse tipo de prova, sua orientação será sempre uma boia e pontos externos que podem ser escolhidos antes mesmo de você cair na água, no começo da competição.

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Outra boa dica é apostar nos exercícios educativos, onde a cada seis braçadas duas são executadas com o rosto para fora d’água, mirando um objeto do outro lado da piscina. Trabalhos em diferentes intensidades em uma mesma série, como exercícios progressivos (onde o ritmo aumenta aos poucos) e regressivos (onde o ritmo diminui aos poucos), também poderá ajudá-lo a não boiar em sua estreia em águas abertas.

(Fonte: Samir Barel, maratonista aquático da Aqua Sphere)