Vai se inscrever para uma maratona aquática? Antes de dar o segundo passo (ou a segunda pernada) é preciso estar por dentro das regras desse esporte, que apesar de ter semelhanças com a natação tradicional, também tem muitas diferenças.
Não é porque você curte dar algumas braçadas no mar, em rios ou em lagos, vez ou outra, que é certo que você se adaptará às exigências do esporte. Isso porque a modalidade é caracterizada por provas longas e demoradas, quando comparada as provas na piscina.
A prova olímpica, por exemplo, tem 10 km, e o atleta precisa dar quatro voltas de 2,5 km em torno de boias que marcam o trajeto da disputa. Para ajudar nessa tarefa, um barco orienta os nadadores durante a travessia. Há, também, as chamadas provas regionais, como a Santos-Bertioga, com 22 km, e a Ilhabela-Caraguatatuba, com 24 km, ou mesmo desafios internacionais, como o Estreito de Gibraltar, com 24 km, e o mais famoso deles, o Canal da Mancha, que, apesar de ter 34 km em linha reta, pode chegar a 45 km, devido aos desvios gerados pelas fortes correntes.
As provas da maratona aquática, aliás, são classificadas em longas, quando o percurso tem entre 3,5 km a 15 km; médias, podendo contar com 2 km a 3 km; e curtas, quando têm entre 600 m a 1.5 km. Além disso, elas estão divididas em provas de circuito, que são realizadas em circuitos sinalizados por três ou mais pontos que devem ser contornados pelos nadadores e, ao término do primeiro colocado, todos os atletas devem dirigir-se ao funil de chegada, independente do número de voltas feitas, e as provas de percurso, quando o trajeto se inicia e termina em pontos pré-determinados.
Não existe, segundo a Federação Internacional de Natação (Fina), provas em lugares onde a temperatura da água é menor que 16ºC. Por ficar um longo tempo na água, o atleta, ainda que com roupa de neoprene, pode ter hipotermia.
Quer mais uma diferença entre a maratona aquática para a natação? Aqui os competidores não ficam separados por raias. Por isso, na maratona há muito contato físico. Essa é, aliás, uma das maiores preocupações dos juízes, já que, como esse contato é muito grande, alguns atletas puxam e batem em outros competidores de propósito, para que aqueles que estão na frente ou são os favoritos da competição percam posições. É claro que os árbitros ficam em cima para que isso não ocorra, mas a desclassificação só acontece a partir da segunda trapaça.
Outra regra do esporte: é proibido fugir da agitação das águas. O atleta não pode, por exemplo, chegar pertinho da margem de um rio, caminhar e depois voltar a nadar. Deve-se respeitar o trajeto estabelecido pela organização.
(Fonte: Silvio Kestener, professor de natação da Cia Athletica unidade Kansas – São Paulo)
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