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Em águas abertas, as ondulações e a necessidade constante de orientação exigem que o atleta tenha pleno controle de sua respiração, adotando a técnica correta e sabendo identificar quando é necessário não perder o fôlego durante algumas braçadas.
Haley Chura, a americana vencedora do Ironman Fortaleza e primeira atleta a sair da água em Kona 2013, conta que costuma respirar a cada duas braçadas durante as provas, pois não acha vantajoso prender a respiração na competição, a não ser que seja para evitar beber água ao ser atingido por uma onda ou pela marola.
A seguir, confira outras dicas da atleta para você não perder o fôlego durante uma competição.
SAIBA RESPIRAR PARA OS DOIS LADOS
Embora nas provas não seja imprescindível respirar bilateralmente, é importante ter domínio da técnica. Assim, é possível contornar situações desfavoráveis como ondas ou marolas batendo no rosto, sol dificultando a visualização das referências ou boias na direção oposta à da
RESPIRE QUANTO QUISER
Mesmo que executada a cada ciclo de braçadas (2×1), a respiração na natação jamais será excessiva ou mesmo tão frequente quanto na corrida ou no ciclismo, modalidades nas quais não há necessidade de apneia durante alguma fase do movimento. A americana afirma que o mais importante é se sentir confortável, mesmo que isso signifique respirar em duas ou mais braçadas consecutivas. No entanto, em momentos tumultuados — como largadas ou contornos de boias —, reduzir a frequência de respiração, mantendo a cabeça mais tempo submersa, pode ajudar a controlar a ansiedade, evitando a sensação de pânico ou afogamento.
INSPIRE FORA, EXPIRE DENTRO DA ÁGUA
Para minimizar o risco de engolir água durante a respiração, levante a cabeça um pouco mais que o normalmente executado na piscina e gire o rosto levemente para trás, como se olhasse por cima do ombro. Inspire nessa posição e, assim que colocar o rosto na água, expire. Não tente soltar o ar quando o rosto já estiver fora da água, pois isso tomará segundos preciosos de inspiração.
Conteúdo previamente publicado na revista VO2 Max, edição 105, jan/fev 2015
Por Ana Lídia Borba
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