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Por Daniel Balsa
Subestimada por muitos triatletas, a natação pode ser decisiva lá na frente, quando os minutos ganhos dentro d’água podem fazer a diferença na chegada da corrida. Dois grandes triatletas – e mestres do “primeiro terço” – revelam alguns macetes para tirar o máximo de braçadas.
Aquecimento
Algumas braçadas antes da prova devem servir não apenas para esquentar o corpo antes da competição, mas também para entender as condições do mar. “Sempre me aqueço no sentido inverso ao do percurso, assim sinto como está a correnteza, como as ondas estão quebrando e também tiro minhas referências para sair bem da água”, diz Paulo Miyasiro.
Corrida
É o momento para se posicionar no bloco dentro d’água. Esteja atento às condições do mar para saber para qual lado correr – assim a corrente não te leva para longe da primeira boia. A forma mais efetiva de correr na água é levantando bem o joelho. As golfinhadas (pequenos mergulhos feitos seguidamente) começam após a corrida ficar lenta e terminam quando a água começa a bater na cintura. “A partir daí, é perda de tempo tentar encostar o pé no chão e saltar”, ensina Miyasiro.
Natação até a primeira boia
“A primeira boia vale um caminhão”, brinca Chicão, usando a expressão do truco para explicar a importância do trecho inicial. Passar bem na primeira curva evita tomar muita pancada e ainda posiciona bem o atleta na prova. “Quem tiver de sobrar, vai ficar para trás logo no começo. Sempre digo que vale a pena forçar no início”, completa o triatleta.
Esteira
Nadar no pé de um nadador é uma grande vantagem – parecido com pegar o vácuo no ciclismo. Isso acontece devido à redução da resistência dinâmica ao deslocamento do nadador na água. “Para evoluir nesse quesito, nada melhor do que treinar no pé de alguém. Não tem outro segredo”, conta Shiro. Para Chicão, utilizar a esteira pode ser uma forma de motivação também, marcando o ritmo. “Tem gente que encaixa no seu pé e não larga mais”.
Última parte
Agora é a hora de começar a se posicionar para a chegada, momento de respirar mais vezes olhando para a frente para não perder a navegação. Quando estiver chegando a terra, alongue as braçadas para sentir se a areia está próxima para começar a corrida de transição. E vamos para a bike…
(Matéria retirada da revista VO2, nº74, edição de novembro de 2011)
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