Piscina x mar: técnicas diferentes?

Atualizado em 27 de junho de 2017

Nadar é sempre igual. Basta entrar na água, escolher o estilo que você quer treinar e aplicar a técnica. Certo? Nem sempre. Quando o assunto é nadar na piscina ou em águas abertas, as técnicas a serem usadas são diferentes, para que você tenha melhor rendimento em cada uma das modalidades.

Pensando no crawl, que é o tipo de nado usado nos mares e lagos, listamos as diferenças entre as duas para que você se saia bem dentro d’água.

Piscina

  • Os cotovelos devem ficar elevados para dar velocidade à braçada.
  • A batida da perna deve seguir a cadência 6 x 1 (seis batidas de perna a cada braçada).
  • Olhar para o fundo da piscina proporciona mais velocidade ao nado.
  • A postura é a mais horizontal possível em relação à água.
  • Cada atleta usa uma raia, não tem ondulações ou contato com outros participantes para interferir no nado.
  • Tem viradas no final da piscina, técnica importante e que tem grande influência no resultado das provas.

Águas abertas

  • Os braços devem ficar esticados para fugir das ondas e voltar rentes à água.
  • A batida da perna deve seguir a cadência 1 x 1 (uma batida de perna a cada braçada).
  • A cabeça deve ficar mais alta e o olhar, voltado para frente, para manter a orientação do nado.
  • Como não existem raias, é comum o contato físico entre participantes, principalmente nas saídas e chegadas.
  • Não há viradas. O percurso é constante, a água é mais turva e com maior densidade quando em água salgada, o que exige mais da resistência do atleta.

Você sabia?

Apesar de não ser uma regra, muitas vezes os gordinhos levam vantagem em águas abertas. Como várias provas são realizadas em águas geladas, a gordurinha extra pode ajudar a esquentar o corpo nas competições mais longas. O ideal para quem vai fazer a travessia do Canal da Mancha, por exemplo, é contar com um índice de massa corporal de 19% para homens, e de 26%, para mulheres.

(Fonte: Edson Andreotti, professor da Bio Ritmo Academia)