Totalmente diferente dos outros estilos, o nado peito exige muita coordenação e técnica do praticante. Ele pode ser um estilo muito gostoso de nadar quando não aplicada tanta força e técnica, como acontecia no estilo clássico, que surgiu há décadas e servia apenas para o “lazer”. Hoje, a modalidade se tornou competitiva e sofreu modificações que a tornaram mais eficiente.
Quando a força e a técnica são aplicadas, o nado peito é um estilo de grande exigência, que muitas vezes causa lesões, principalmente, nos joelhos e adutores dos atletas, devido ao movimento “não natural” da pernada.
Outro fator que difere muito o nado peito de outros estilos é a pernada, que representa uma maior propulsão do nado, sendo a mais difícil de ser executada de maneira correta e eficiente.
Durante sua execução, a respiração é frontal, com movimento submerso circular unilateral das braçadas (com flexão de cotovelos) e recuperação simultânea. Já a pernada, começa com chute para os lados, finalizando com força para trás. Tudo isso sempre com os movimentos de membros superiores, inferiores e respiração bem coordenados.
O nado peito pode ser utilizado tanto para o lazer, quando o praticante não tem tanto contato com a natação e quer apenas relaxar, quanto para competição, onde a técnica é mais “agressiva”.
No primeiro caso, ele apenas utilizará movimentos parecidos com o nado “cachorrinho”, tido como nado de sobrevivência, onde o praticante mantém o rosto fora da água por mais tempo, faz movimentos circulares unilaterais com os braços e efetua a pernada com chutes laterais, mas sem aplicação de força e técnica.
Já na disputa de provas, o atleta deve realizar aplicação de força, tanto nos braços quanto nas pernas, além de realizar movimentos de respiração frontal a cada ciclo de movimento (uma braçada e uma pernada), utilizando o movimento ondulatório que ocorre após a recuperação da braçada, à frente, e finalização da pernada, atrás.
Quando o assunto é a respiração no nado de peito, a melhor forma é a que segue as regras da FINA (Federação Internacional de Natação): a respiração frontal. Ela ocorre quando o atleta realiza o movimento circular unilateral dos braços. Neste momento, ele se “apoia na água” e consegue tirar o rosto com mais facilidade.
No início, o mais importante é ter paciência, calma e persistência. Visualizar e sentir seu corpo. Dessa maneira, será capaz de aprender tranquilamente este estilo de nado que, a princípio, parece difícil, mas, com certeza, é um dos mais gostosos de nadar.
(Fonte: Samir Barel, maratonista aquático da Aqua Sphere)
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