Se você é daqueles que não resiste a um chocolatinho, de vez em quando, e se sente culpado por isso, tanto cientistas quanto nutricionistas têm uma boa notícia. Considerado por muitos um dos principais vilões da dieta, o doce, se consumido na hora e quantidade certa, e em sua versão amarga, pode trazer diversos benefícios à saúde. A seguir, algumas razões para deixar sua vida mais doce.
O periódico da Federação da Sociedade Americana de Biologia Experimental (FASEB, na sigla em inglês) publicou uma pesquisa que deixará os chocólatras animados. Segundo o estudo, comer chocolate amargo pode ajudar a restaurar a flexibilidade das artérias, além de impedir que as células brancas colem nas paredes dos vasos sanguíneos. Esses são sinais da aterosclerose, doença silenciosa caracterizada pela formação de placas de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias do coração.
O estudo foi realizado pela Universidade de San Diego (Estados Unidos). Para chegar à cnclusão, seus pesquisadores analisaram 44 homens de meia idade, e com excesso de peso, durante quatro semanas, enquanto eles comiam 70 g de chocolate amargo diariamente.
Outro estudo norte-americano, publicado no The Journal of Neuroscience, revela que a epicatequina, encontrada no cacau, e consequentemente, no chocolate amargo, pode estimular a memória e conter o declínio das funções cognitivas (responsáveis pelo raciocínio e inteligência), acontecimento muito comum durante o envelhecimento.
O cacau, fruto base do chocolate, contém flavonóides, composto antioxidante capaz de reparar as células, prevenir o envelhecimento precoce e reduzir os fatores de risco de diabetes. Além disso, protege a pele contra lesões que podem ser causadas pelos raios ultravioleta e afina o sangue para facilitar sua circulação – diminuindo o risco de ataques cardíacos e derrames.
O chocolate também pode dar uma força para quem pratica esporte. A iguaria é uma excelente fonte de magnésio, nutriente fundamental para a fixação do cálcio nos ossos do corpo humano e contração muscular. Porém, não é recomendável comer o doce antes do treino. Em geral, se recomenda alimentação com fontes de carboidratos de baixo índice glicêmico, antes do treinamento ou competição. Entre eles, os alimentos integrais. Os de alto índice glicêmico, como o chocolate, devem ser consumidos durante ou após a atividade física, a fim de repor os estoques de glicogênio.
As melhores opções para o pós-treino são os chocolates meio amargo e amargo, por apresentarem uma quantidade maior de cacau (de 56 a 85%). Os chocolates com muita quantidade de leite acabam inibindo a ação dos flavonóides, e os brancos não contêm cacau.
(Fontes: Tânia Rodrigues, nutricionista da RG Nutri, e Dra. Ana Luisa Vilela, médica nutróloga da Clínica Slim Form, em São Paulo)
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