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Um estudo realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) mostra que quase quatro em cada dez adolescentes, de 11 a 19 anos, pulam o café da manhã, apontado por especialistas como a principal refeição do dia. A pesquisa alerta para a precariedade da alimentação do público desta faixa etária, seja por falta de hábito, acesso ou, até mesmo, as muitas atividades rotineiras que acabam por prejudicar o consumo ideal de nutrientes.
Quando há deficiência de vitaminas e minerais, a suplementação alimentar pode ajudar a contornar o problema, inclusive na adolescência. Há nutrientes que não são produzidos pelo organismo, como é o caso do ômega 3, um tipo de gordura benéfica para a saúde. Os efeitos do ômega 3 para o organismo são muitos, contribuindo para a prevenção e o tratamento de doenças, graças às propriedades anti-inflamatórias.
No entanto, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que a suplementação pode ser indicada na infância ou adolescência em casos específicos, nos quais exames comprovem qual nutriente precisa de aporte. Por isso, a orientação é para que o quadro seja avaliado por profissionais de saúde habilitados, na maioria das vezes, nutricionistas.
Assim, suplementos e minerais, como ferro, magnésio dimalato, cálcio e a vitamina D – que vem apresentando índices muito baixos na população adolescente – podem ser prescritos, desde que o acompanhamento seja feito de perto por um profissional.
A absorção de ferro em quantidades adequadas é necessária para o crescimento e o desenvolvimento na adolescência, evitando o desenvolvimento da anemia. As funções do magnésio dimalato para a saúde vão desde o aumento da energia até a redução da insônia.
De acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, as necessidades de cálcio são elevadas durante a adolescência por conta do desenvolvimento ósseo e muscular. A vitamina D desempenha um papel importante junto ao cálcio para o desenvolvimento do esqueleto, assim, sua deficiência pode causar o raquitismo.
Diferentes estudos mostram que as principais causas para a deficiência nutricional em adolescentes estão relacionadas às dietas desequilibradas e pobres em nutrientes, com baixo consumo de frutas, hortaliças, peixes e cereais, além da ingestão excessiva de produtos industrializados.
De acordo com o Ministério da Saúde, alguns sintomas podem indicar a deficiência nutricional, como: cansaço, dor de cabeça, fadiga, pele ressecada e unhas fracas.
Para identificar qualquer necessidade de suplementação alimentar para adolescentes, é indicado a realização de um check-up nutricional, que consiste em exames laboratoriais para averiguar as condições de saúde geral do paciente.
Um hemograma completo apresenta informações sobre vitaminas (A, do complexo B, C, D, E, K), cálcio, potássio, fósforo, magnésio, entre outros. O exame costuma ser solicitado para avaliação do nutricionista já na primeira consulta. Os resultados permitem direcionar o plano alimentar e avaliar a necessidade de suplementação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece limites diferentes para cada suplemento, de acordo com a idade e as necessidades nutricionais específicas.
Para os adolescentes que precisam repor nutrientes, a suplementação é capaz de garantir a normalização dos níveis de vitaminas e minerais que os exames laboratoriais demonstram estar abaixo do recomendável. De acordo com os suplementos usados, é possível observar melhora da saúde óssea, aumento da força e resistência, fortalecimento do sistema imunológico e benefícios para saúde mental.
Os suplementos não exigem receita médica e, por isso, o principal cuidado é evitar o uso indiscriminado entre adolescentes. Outro alerta é em relação à superdosagem, que pode causar sérios riscos à saúde.
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