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O atleta moderno é um viajante global que enfrenta vários desafios nutricionais durante viagens. E apesar de, em alguns casos, treinadores e atletas terem conhecimentos da boa alimentação, muitas vezes não conseguem aplicá-los em determinados momentos e locais.
A mudança na disponibilidade de alimentos de consumo habitual durante as viagens pode gerar uma preparação inapropriada para a competição, alterar o peso e a composição corporal, contribuindo negativamente para o desempenho.
Alguns atletas comem em excesso durante as viagens, fazendo lanches altamente energéticos e gordurosos, aumentando o peso e favorecendo o aumento do percentual de gordura. Muitas vezes compram suas refeições em lanchonetes ou fast foods, se alimentam em aviões ou ônibus, pulam refeições e experimentam alimentos não consumidos habitualmente, o que pode não ser ideal para o período de preparação. Há ainda os casos em que as altas necessidades energéticas não conseguem ser atendidas facilmente, e a queda de peso e massa muscular pode ocorrer.
Em primeiro lugar o atleta deve preocupar-se em manter a estrutura alimentar habitual: horário e quantidade de refeições, composição nutricional, uso de suplementos e estratégias de hidratação. Por outro lado, se a viagem contar com diferença de fuso horário, os atletas devem estar dispostos a mudar os horários das refeições para melhor responder ao relógio biológico.
É importante sempre investigar os hábitos alimentares do local onde se está indo antes da viagem. Caso os hábitos sejam muito diferentes da alimentação do atleta, a melhor estratégia para as viagens pode ser levar alimentos práticos, enlatados, liofilizados e desidratados. Podem-se também investigar restaurantes e lanchonetes locais, além de saber a composição e onde serão preparadas e servidas as refeições dos atletas.
As novidades, especialmente se fugirem muito do paladar habitual, devem ser evitadas, o que diminui as chances de um desconforto gástrico. A ingestão de guloseimas deve ser cuidadosa, especialmente se o momento envolver diminuição da rotina de treinamento com foco na preparação.
Apesar de terem uma alta exigência de carboidratos, os atletas podem ter dificuldade ao escolher bons alimentos fontes. Dietas deficientes em carboidratos podem levar à depleção progressiva do glicogênio (estoque de carboidratos no músculo), causando queda no rendimento.
Há muitas sugestões de lanches com fácil transporte e pouco perecíveis, por exemplo: pães, cereais, biscoitos, barras, frutas frescas e secas, bebidas esportivas, entre outros.
Outro aspecto importante é o da contaminação de alimentos e água por questões de higiene, podendo causar problemas gastrintestinais. Por isso, o atleta deve comer e beber água apenas em locais confiáveis com condições próprias de higiene.
O atleta pode fazer um registro alimentar durante a viagem, apontando as falhas, problemas dos alimentos ou nutrientes, e as informações coletadas podem servir para o planejamento de outras viagens com orientação de um nutricionista, e também para auxiliar outros atletas que tenham que viajar para o mesmo local.
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