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Sedentarismo, má alimentação, poucas horas de sono e o estresse do dia a dia contribuem para o aumento dos processos inflamatórios do organismo. E são esses processos que abrem caminho para a maioria das doenças adquiridas ao longo da vida. Por isso, consumir alimentos anti-inflamatórios pode influenciar no aumento da imunidade e longevidade.
E esses ingredientes não têm apenas essa função. Alimentos nunca têm um tipo só de nutrientes, mas um monte deles. Normalmente, as vitaminas e minerais também têm ação antioxidante e antifúngica, por exemplo.
Assim, também ajudam a proteger o corpo dos invasores externos (vírus e bactérias), de lesões e outras inflamações agudas ou crônicas que podem surgir pelo caminho.
Uva, abacate, limão, maçã, abacaxi, coco, manga, caju, açaí e guaraná.
Alho, gengibre, pimenta vermelha, alecrim, açafrão-da-terra, sálvia, orégano, cravo, canela e louro.
Brócolis, pimentão vermelho, cebola, tomate, abóbora, beterraba, espinafre, rúcula, batata doce roxa e manjericão.
Lentilha, ervilha, feijão, aveia, cevada, centeio, cereais de milho, amendoim, arroz (preto, vermelho ou integral) e soja.
Um estudo feito pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Rio Grande do Sul, testou o poder anti-inflamatório dos alimentos. “Os alimentos anti-inflamatórios conseguem ir no DNA e fazer com que os genes ali produzam mais moléculas anti-inflamatórias. Por isso que os alimentos de verdade são tão saudáveis. Eles ‘conversam’ com nosso DNA”, explica Ivana da Cruz, bióloga e geneticista que coordenou o estudo.
A alimentação é importante para o aumento da longevidade e a melhora na qualidade de vida e performance nos esportes, mas não é a o único fator a ser levado em conta. O estilo de vida conta muito também.
“O ambiente em que vivemos é o que modula nossa inflamação. Que não é sempre ruim, mas uma resposta do organismo, uma defesa. Alimentação, exercício físico, onde vivemos, como vivemos, tudo isso importa. O estresse ambiental gera um estresse fisiológico também, altera nosso PH, atrapalha a absorção de nutrientes que acontece no intestino, e mexe com a imunidade do nosso sistema”, explica Mariana Regadas, nutricionista funcional e esportiva (SP).
Assim como existem alimentos anti-inflamatórios, há também aqueles que acabam intensificando esse processo do nosso organismo. Os principais são os de origem industrializada, além dos ricos em açúcar, com glúten, trigo e leite de vaca e seus derivados e aditivos artificiais.
Ingredientes que causem alergia ou sensibilidade ao seu organismo também contribuem para o processo inflamatório.
(Fontes: Mariana Regadas, nutricionista funcional e esportiva; Ivana da Cruz, bióloga e geneticista da UFSM).
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