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Por Saulo Marti, CMO e cofundador da Diferente
A busca por uma alimentação saudável e balanceada se tornou uma das prioridades nos tempos atuais. Mesmo diante da comodidade e economia atreladas aos alimentos industrializados, o que temos observado é uma procura cada vez mais intensa por parte dos consumidores em relação a itens produzidos de forma natural. Dentro desse cenário, os alimentos orgânicos vem ganhando um enorme espaço dentro do prato do brasileiro.
Por serem gerados de forma “pura”, sem aditivos ou conservantes, os produtos acabam apresentando uma maior quantidade e qualidade nutricional. No caso das frutas, verduras, legumes e cereais orgânicos, por exemplo, elas tendem a obter níveis mais amplos de fitoquímicos (compostos bioativos com ação antioxidante), que são capazes de auxiliar na prevenção contra o envelhecimento precoce e ajudar a evitar males que vão desde câncer até doenças cardiovasculares.
Estudos comparativos entre os alimentos orgânicos e os que são expostos aos produtos químicos mostram que o primeiro grupo possui maior teor de vitamina C, carotenóides e polifenóis. Além disso, eles têm níveis mais baixos de metais pesados e resíduos de fertilizantes, teores de nitrato e agrotóxicos, sendo este último o responsável por índices alarmantes no Brasil.
Isso porque, de acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), um brasileiro consome, em média, 7,3 litros de agrotóxicos por ano. O dado se torna alarmante se avaliarmos que o país é apontado ainda como o principal mercado de agrotóxicos considerados “altamente perigosos”, conforme levantamento feito pela Unearthed. Vale dizer que essa classificação é feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que os define como “reconhecidos por apresentarem níveis particularmente altos de riscos agudos ou crônicos para a saúde ou o meio ambiente”.
Com tudo isso exposto, fica claro que a opção pelos alimentos orgânicos é uma saída para uma vida mais equilibrada. Sua adoção auxilia o processo de mudança de hábitos, uma vez que o consumo de alimentos livres de agrotóxicos contribui para uma dieta mais balanceada e diversificada durante todo o ano. Isso ocorre principalmente por conta da sazonalidade da produção dos alimentos, já que os produtos não são produzidos de forma igualitária durante o ano inteiro – um princípio básico na agricultura orgânica.
A produção em diferentes épocas do ano não só estimula os consumidores a inovar e diversificar o seu cardápio de frutas e vegetais de acordo com a safra atual, mas também o ajuda a economizar na hora de escolher os seus alimentos, uma vez que o preço varia bastante de acordo com a disponibilidade do item.
Vale ressaltar ainda que os benefícios dos alimentos orgânicos vão muito além dos índices nutritivos e qualitativos. Por ser baseada no modelo extrativista sustentável, ou seja, as plantações ocorrem em lugares apropriados para sua cultura. Tal prática preserva o meio ambiente de uma maneira eficaz, por não poluir o ar, terra e lençóis freáticos, além de favorecer os próprios agricultores, uma vez que não precisam manipular substâncias altamente tóxicas e agressivas à saúde humana.
A verdade é que o consumo de alimentos orgânicos pode ser uma mudança de chave super positiva para quem deseja tornar a vida mais saudável. As pessoas que passam a incorporar esse comportamento tendem a apresentar uma melhora significativa em seu bem-estar e qualidade de vida. O que não deixa de ser uma excelente notícia, afinal, é isso que todos nós buscamos.
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