Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Frango, carnes e ovos já cansaram seu paladar e você precisa de mais alimentos ricos em proteína para variar o cardápio?
Como um macronutriente, a proteína é muito importante para diversas funções: está em todas as células, tecidos e hormônios. Protege e regula as reações químicas do organismo e repara tecidos e músculos.
Apesar de ser tão necessária como os outros nutrientes – carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais — muita gente acredita, principalmente entre aqueles que treinam, “que quanto mais proteína for consumida, melhor”.
Entretanto, não é bem assim. O Ativo conversou com Mariana Regadas, nutricionista esportiva de São Paulo (SP), para entender quanto consumir, o que mais influencia na absorção deste macronutriente e em quais alimentos ricos em proteína você deve investir, além de carnes vermelhas, laticínios, frango e ovos.
A dose diária da proteína vai depender do objetivo de cada um. “O cálculo varia de 0.8 a 1,5 g de proteína por kg de peso, para quem busca qualidade de vida e regulação de macronutrientes. Para quem busca hipertrofia, que treina, elevamos o cálculo, entre 2 g a 3 g de proteína por kg de peso ao dia. O ideal é que haja um fracionamento ao longo do dia dessa ingestão proteica, para melhorar a absorção do nutriente — que vai depender muito de como está sua microbiota intestinal”, explica a nutricionista. Pouca quantidade de proteína impede que o corpo se recupere bem dos treinos; em excesso, leva a problemas renais e doenças do coração.
Inclusive, não basta só consumir alimentos ricos em proteínas para alimentar seus músculos. Simplesmente porque a digestão depende de enzimas que estão no intestino. “Por essa razão que uma microbiota saudável aumenta a absorção de proteína. Ali elas são quebradas em aminoácidos e distribuídas pela corrente sanguínea”, explica Mariana. (Veja mais sobre a relação do intestino com o desempenho esportivo).
Por mais que o valor biológico das proteínas animais (carne, frango, ovos e peixe) seja muito maior que o das proteínas vegetais, não podemos negar a relação destas últimas com uma microbiota saudável. “Fontes proteicas vegetais, leguminosas, oleaginosas, como feijões, lentilhas, cogumelos, quinoa, grão-de-bico, castanhas, amêndoas, macadâmias, avelãs e nozes colaboram para uma microbiota saudável por aproveitar melhor absorção das proteínas”, explica a nutricionista.
Além disso, dietas vegetarianas saudáveis costumam ser ricas em prebióticos (fibras), que ajudam a manter a saúde da microbiota. “Teoricamente, uma pessoa vegetariana tem maior capacidade de absorção proteica do que uma pessoa que come carne, por exemplo”, diz.
E, para os onívoros, vale o recado: comer carne demais pode atrapalhar a microbiota. “Proteína animal pode gerar, em alguns momentos, um estado de disbiose, que é a hiperpermeabilidade da membrana e má absorção de nutrientes”, esclarece a nutricionista.
Por isso, é imprescindível variar a dieta; afinal, alimentação saudável precisa ter um pouco de tudo. “Os alimentos mais ricos em proteína são: carnes, frango, clara de ovo, cogumelos e leguminosas (feijões e lentilhas, por exemplo) oleaginosas, como as castanhas e amêndoas. Quinoa, broto de alfafa, broto de feijão, tofu, semente de linhaça e atum em óleo também são opções que costumo indicar”, sugere Mariana.
Espinafre: 1 copo de espinafre refogado levemente tem cerca de 5 g de proteína
O espinafre é rico em proteínas, vitaminas A e C, antioxidantes e folato – saudável para o coração. Falando de densidade nutricional, uma xícara de espinafre tem quase tanta proteína quanto um ovo cozido – e metade das calorias. Só tem um detalhe: prefira consumir o espinafre cozido, para que seja mais fácil a absorção do cálcio presente na folha.
Tomate é fonte de licopeno, um antioxidante potente que diminui o risco de doenças inflamatórias e do coração, além de prevenir o câncer. Apenas 1 xícara de tomate seco tem 6 gramas de proteína e bastante potássio, essencial para a saúde do coração e para o reparo dos tecidos. Eles também são ricos em vitaminas A e K.
Sabia que goiaba tem proteína? Não só isso, é a fruta com maior teor deste nutriente e oferece 4 gramas por xícara, juntamente com 9 gramas de fibra e apenas 112 calorias. 1 xícara equivale a sete laranjas médias (vitamina C).
Uma porção de meia xícara tem 20% mais proteína que um ovo e é rica em ferro, potássio, fósforo, magnésio e zinco, que estimula o sistema imunológico.
Rico em nutrientes e fibras solúveis, o grão-de-bico é um dos alimentos abundantes em proteína vegetais. Também promove maior sensação de saciedade ao liberar um hormônio supressor do apetite, a colecistocinina. A farinha do grão é supervestátil na cozinha: pães, tortas e quiches ganham em proteína — quase duas vezes mais que a farinha branca comum.
A fruta com a segunda maior quantidade de proteína é cheia de fitonutrientes que ajudam o coágulo sanguíneo e mantêm os ossos saudáveis, assim como o antioxidante luteína, que sustenta a saúde dos olhos. Além disso, com 8 gramas de fibra por xícara, a amora é um dos 11 melhores alimentos para perda de peso. “As frutas vermelhas e azuladas, além do abacate, têm um teor maior de aminoácidos e proteínas que as outras frutas. E consequentemente, menos carboidratos”, explica Mariana Regadas.
Como a quinoa, essa semente repleta de nutrientes tem muitas fibras e proteínas — mais do que o trigo e o arroz integral. Veja aqui tudo sobre o amaranto.
Ricos em potássio, ferro e fibras, mas também são 24% de proteína. Além disso, ao contrário de muitas outras leguminosas, ele retêm a maior parte de seus altos níveis de vitamina C mesmo depois de serem fervidos.
De acordo com um estudo de 2014, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, o consumo de amendoim pode prevenir doenças cardiovasculares e arteriais coronarianas, o tipo mais comum de problema cardíaco. Procure as variedades sem sal, sem adição de açúcar ouóleos hidrogenados. E evite o exagero: além de ser muito calórico, o amendoim em excesso pode fazer mal à saúde.
Não basta consumir alimentos ricos em proteína. A hidratação é um fator essencial a absorção de qualquer nutriente. Por isso, preste atenção à ingestão de água e outros líquidos para melhorar a absorção proteica. “A entrada da proteína no músculo também depende de água, já 50% do músculo é feito dela. Para manter o que chamamos de balanço nitrogenado proteico, é preciso consumir alimentos ricos em proteína aliados a carboidratos, já que uma molécula de carboidrato carrega 3 moléculas de água na sua composição”, esclarece ela.
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.