Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Diferentes tipos de bactérias vivem no interior do intestino e podem ajudar a impulsionar ou proteger o organismo contra a obesidade, afirma um estudo que o médico, Dráuzio Varella, chama a atenção, na sua coluna de saúde da revista Carta Capital.
Um estudo realizado pela bióloga Vanessa Ridaura, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, demonstra que microrganismos que vivem no trato intestinal podem estabelecer relações que interferem nas funções fisiológicas, relacionados à obesidade.
Durante a primeira fase do estudo, a bióloga usou bactérias intestinais de oito pessoas: quatro pares de gêmeos, onde um era magro e o outro era obeso. Desta forma, amostras de cada participante foram transplantadas para o intestino de ratos criados em ambiente livre de germes e alimentados com o mesmo número de calorias.
As análises mostraram que os camundongos que receberam bactérias intestinais das pessoas obesas ganharam mais peso, mesmo não consumindo mais calorias do que os camundongos que receberam os germes dos gêmeos magros.
Na segunda fase do estudo, os pesquisadores colocaram todos os camundongos na mesma gaiola, onde receberam a transferência das bactérias através de suas fezes. As bactérias dos ratos magros colonizaram os intestinos dos ratos obesos, mas não houve a colonização reversa, ou seja, os obesos emagreceram, mas os magros permaneceram com o mesmo peso.
Desta forma, foram analisados que os ratos obesos só foram beneficiados pelas bactérias quando alimentados por uma dieta rica em fibras e livre de gorduras. Para os humanos, os resultados podem ser positivos, pois, como afirmam os pesquisadores, as bactérias podem geram ácidos graxos, que fornecem energia e promovem o emagrecimento, inibindo o acúmulo de gordura e, assim, reduzindo o risco de obesidade.
Compartilhar link