Poucos brasileiros ouviram falar de uma planta chamada moringa. Segundo especialistas, essa árvore pode ser considerada uma descoberta barata e revolucionária. Mas, afinal, quais são os benefícios da moringa?
Originária da Ásia e da África, a árvore de até 12 metros de altura é remédio – trata de malária a dores de estômago – e alimento com alto valor nutritivo, com uma excelente composição de proteínas, vitaminas e sais minerais.
A moringa vem sendo chamada de árvore da vida pelos seus entusiastas. Entre eles está o Dr. Howard Fisher – autor de 17 livros sobre saúde, praticante da medicina natural e especialista em antienvelhecimento. Em seu livro “Moringa Oleífera: Magic, Myth or Miracle” (“Moringa Oleífera: mágica, mito ou milagre?”), o médico detalhou alguns estudos científicos e descobertas sobre os benefícios da moringa para a saúde. Confira:
São muitos nutrientes, antioxidantes e anti-inflamatórios contidos nessa árvore, por isso, muitos a chamam de Árvore dos Milagres. A moringa tem tanta proteína quanto qualquer outra fonte animal e contém todos os aminoácidos essenciais.
É também rica em:
Cerca de 100 gramas das folhas frescas podem suprir as necessidades diárias de cálcio, cerca de 80% das necessidades do ferro e metade das proteínas necessárias.
Segundo alguns especialistas, um dos benefícios da moringa é que ela tem capacidade alcalinizante e pode ser base para tratamentos diversos:
Pesquisadores concluíram que, comparada grama por grama com outros produtos, a moringa possui:
E mais: a composição de sua proteína mostra um balanço excelente de aminoácidos essenciais.
A proteína mais abundante no planeta é a de origem vegetal. Porém, a qualidade nutricional de uma proteína está relacionada à sua digestibilidade e à sua capacidade de satisfazer as necessidades em aminoácidos essenciais (aqueles que precisamos ingerir pois o corpo humano não os produz) para a síntese proteica.
Essa qualidade varia de acordo com a fonte proteica, com os tratamentos utilizados no processamento do alimento e com as interações com outros componentes da alimentação. A digestibilidade pode variar de acordo com a fonte e o preparo da proteína vegetal.
Com isso, ela pode ser tão alta quanto à animal para alguns alimentos, como parece ser o caso da moringa. A ingestão dos aminoácidos essenciais pode ser atingida utilizando-se apenas as proteínas vegetais ou uma combinação delas com as animais (ovos, leite e queijo).
A moringa pode ser consumida como chá, triturada em pó ou via cápsulas vegetais. O gosto dela é bem forte, então o conselho é misturar a moringa em pó com vitaminas, sucos ou outras receitas saudáveis. As folhas podem ser consumidas cozidas em sopas, guisados e pratos variados.
As folhas e hastes podem ser secas e usadas como condimento, polvilhando sobre os alimentos. A vagem pode ser usada verde e fresca e tem sabor de ervilha quando cozida.
As sementes podem ser consumidas torradas e cozidas com sal, tendo um sabor parecido com grão de bico. As flores podem ser utilizadas em saladas, e são fonte importante de néctar para as abelhas.
Mais um benefício da moringa: devido a uma composição dos óleos e das proteínas que existem nas sementes, quando elas são trituradas e misturadas a uma água turva e não potável, acontece o inimaginável: a água fica limpa.
Como isso acontece? O pó das sementes de moringa possui a propriedade de atrair argila, sedimentos e bactérias, que vão para o fundo do recipiente e deixam a água clara e potável.
Na edição deste ano da Google Science Fair, estudantes do mundo inteiro foram convidados a usar suas habilidades na ciência, engenharia e tecnologia para desenvolver um projeto que fosse bom para o planeta. Os vencedores da competição foram dois brasileiros que escreveram o projeto: “Semente Mágica – Transformando água contaminada em água potável“.
O projeto apresentou a semente de moringa como uma boa solução para o problema de contaminação das águas por ela ser um coagulante natural, viável e também biodegradável, além de possuir propriedades antimicrobianas, destacando-se dos coagulantes inorgânicos, como o sulfato de alumínio.
Ingredientes:
Modo de preparo:
Coloque tudo em um liquidificador e bata até ficar uma mistura homogênea.
(Fontes: UNESP, NIH National Institutes of Health, ONU, Google Science Fair)
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