O café-da-manhã é muitas vezes uma refeição subestimada por quem faz exercícios – em geral, porque o treino é muito cedo, e quase ninguém gosta de acordar de madrugada pra preparar a comida. Cuidado: é na primeira refeição do dia que o corpo recebe nutrientes e energia para praticar esportes. E a notícia boa é que, além de carboidratos e proteínas, até as gorduras “boas” estão liberadas – mas com moderação.
Segundo estudo publicado no periódico Diabetologia, desfrutar de um café-da-manhã com um número maior de calorias (e ter um jantar com um consumo pequeno de calorias) pode ajudar a controlar os picos das taxas de açúcar no sangue de pessoas que possuem diabetes – e isso também pode se aplicar a pessoas que não sofrem com a doença.
Segundo uma das autoras do estudo, a médica e professora da Universidade de Tel Aviv (Israel) Daniela Jakubowicz, pela manhã o organismo converte o alimento em energia, em vez de transformá-lo em gordura. Isso também ajuda a acelerar o metabolismo e leva à perda de peso, além de diminuir a fome e controlar o apetite ao longo do dia.
As gorduras “boas” – classificadas como insaturadas – são encontradas principalmente no azeite de oliva, no abacate, na linhaça, na chia, nas oleaginosas e nas sementes. Elas oferecem benefícios ao nosso organismo, como auxílio no controle do colesterol, para a saúde cardiovascular, além de possuírem ação antioxidante. Outro ponto importante é que as gorduras são digeridas e absorvidas lentamente, proporcionando maior sensação de saciedade durante todo o dia, por isso são perfeitas para o café-da-manhã.
Mas lembre-se: para um café-da-manhã “de rei”, as gorduras “boas” devem ser consumidas frias, pois elas perdem suas propriedades com a temperatura elevada. Além disso, elas devem ser consumidas com moderação, pois, apesar de terem todos esses benefícios, elas continuam sendo calóricas. O ideal é uma porção pequena delas pela manhã.
Para a nutricionista Alessandra Luglio, da Clínica P4B, as gorduras “boas” no café-da-manhã dão saciedade e fornecem nutrientes específicos que encontramos com mais dificuldade em alimentos pobres em gorduras. Tudo na nutrição está interligado. “Vitaminas lipossolúveis, alguns minerais e compostos bioativos precisam de gorduras para se manterem estáveis e serem absorvidos; a ciência moderna já comprovou que a ‘Era Fat Free” foi um grande engano”, afirma.
O equilíbrio nas refeições é a chave para manter a forma e ainda ficar bem de saúde. Nosso corpo funciona como uma máquina complexa, onde tudo é conectado e a alimentação é o principal combustível. Dica da nutricionista: Abacate batido com leite de castanhas, canela e mix de cereais ou granola. E você? O que anda comendo no seu café-da-manhã?
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