Um estudo publicado na revista médica The Lancet colocou em xeque a dieta paleolítica, tendência na Europa e na América do Norte que busca evitar os carboidratos e dar preferência às proteínas e gorduras animais. Segundo a pesquisa, o consumo de carboidratos influencia, positivamente, na expectativa de vida.
De acordo com os defensores da chamada dieta paleolítica, o corpo humano ainda não se adaptou o suficiente aos alimentos ricos em carboidratos, principalmente por conta do relativamente recente surgimento da agricultura na cultura humana.
Mas segundo o estudo liderado pela médica Sara Seidelmann, homens e mulheres que receberam cerca de 50% de calorias provenientes dos carboidratos viveram em média quatro anos a mais do que pessoas que seguiram dietas com mais proteína.
Na pesquisa, uma dieta com poucos carboidratos é aquela em que menos de 40% da energia é proveniente deste tipo de alimentação – algumas das dietas deste tipo diminuem a proporção a 20% ou menos.
Para obter os resultados, os cientistas examinaram 15,5 mil históricos médicos de pessoas entre 45 e 64 anos, que preencheram questionários sobre suas rotinas alimentares durante uma pesquisa entre 1987 e 1989. Até hoje, 6 mil deles já faleceram.
Ainda segundo a pesquisa, uma dieta com percentual igual ou superior a 70% de energia procedente de carboidratos também pode reduzir a longevidade, ainda que de maneira menos acentuada.
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