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Adeptos da alimentação saudável ou quem busca uma nova dieta, já podem se animar. De acordo com pesquisa publicada pelo “British Medical Journal”, a chamada dieta mediterrânea ajuda a reverter o processo de envelhecimento. O estudo, realizado pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia, aponta que quem segue a dieta mediterrânea pode aumentar em 20% o tempo de vida.
Os autores do estudo acompanharam de perto a saúde de 4.676 pessoas de meia idade, durante um período de dez anos, e avaliaram o impacto da dieta nos telômeros, estruturas que permitem guardar as extremidades dos cromossomos, onde o código de DNA fica armazenado.
À medida que envelhecemos e nossas células se dividem, os telômeros ficam mais curtos – a sua integridade estrutural enfraquece, o que pode fazer com que as células parem de se dividir e morram. Com a dieta mediterrânea, os pesquisadores notaram que os telômeros não diminuem de tamanho, evitando a perda de informação genética durante a divisão celular.
Além disso, o estudo também mostrou que uma alimentação que segue a receita contribui para a diminuição do peso, atua no declínio da hipertensão e melhora a vida dos diabéticos.
A questão não é apenas viver mais, mas viver melhor. Um dos principais benefícios da dieta é que ela traz benefícios significativamente importantes para a saúde do coração. Pessoas com mais de 60 anos são ainda mais beneficiadas quando passam a seguir a dieta mediterrânea.
Como é a dieta?
A dieta mediterrânea é rica em antioxidantes, as substâncias que combatem os radicais livres e atuam na correção de células em degeneração. A alimentação possui abundância de frutas e legumes frescos, bem como aves e peixes, em vez de carne vermelha, manteiga e gorduras animais. A base da dieta é composta pelo azeite de oliva, o vinho, as sementes e temperos como o alho e a cebola.
Para quem deseja começar a dieta, não há restrições, mas o ideal é ir aos poucos e fazendo trocas. Alguns exemplos:
Manteiga e margarina por azeite de oliva: essa troca por ser feita em todos os tipos de uso, seja para consumir o pão integral, seja na produção de alimentos.
Sal por ervas: as ervas podem reforçar o sabor dos alimentos sem precisar do uso de sal, e são benéficas por não promoverem a retenção de líquidos no organismo, como o sal. Além disso, alguns temperos controlam a ansiedade e a vontade de comer mesmo sem fome.
Doces por frutas maduras: se você não resiste a um doce, pense em trocar aquele pedaço de chocolate por uma fruta madura, pois são mais adocicadas e são opções muito mais saudáveis.
Carne vermelha por peixe: apesar das carnes vermelhas não estarem proibidas nesta dieta, optar pelos peixes ajuda a reduzir depressão, melhorar a parte cardiovascular e prevenir doenças do coração, intestino e articulações.
Bebidas açucaradas por infusão de ervas: para quem não está acostumado com a dieta, começar por águas saborizadas – em que hortelãs ou frutas picadas são misturadas ao líquido – ou infusões – chás naturais – são boas alternativas. Sem açúcar, claro!
(Fonte: Vanessa Castro, nutricionista esportiva em Goiânia)
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