O consumo de whey protein faz parte da dieta de muito corredor. E mesmo estando envolvido em polêmicas frequentes, fato é que a proteína do soro do leite pode ajudar a prevenir e tratar doenças, facilitar a ingestão proteica em pessoas com falta de apetite, equilibrar a ingestão de nutrientes em dietas com restrição calórica ou a má alimentação decorrente da correria do dia a dia ou de maus hábitos.
As proteínas contidas no leite já foram, naturalmente, programadas para o crescimento dos mamíferos na fase inicial da vida. Por isso, uma de suas principais funções é promover as reações bioquímicas envolvidas no crescimento, como a síntese de proteínas do corpo. Como o whey protein é extraído do soro do leite, que é resultante do processo de fabricação do queijo, ele conta com alto valor nutricional, seja por seus aminoácidos essenciais de cadeia ramificada (BCAAs) ou pelos peptídeos bioativos do soro, além de ter rápida absorção e alto valor biológico, o responsável pelos bons resultados trazidos aos praticantes de atividade física. Também oferece grandes benefícios no processo de recuperação muscular e no sistema imunológico, principalmente para atletas.
Cuidado com o consumo excessivo
O problema do whey protein surge, quando o corredor resolve apostar no suplemento sem procurar orientação profissional, o que faz com que a suplementação possa exceder a quantidade recomendada para conquistar determinados objetivos. A recomendação diária de proteínas inclui três porções de leite e derivados magros (1 copo de leite desnatado, 1 fatia de ricota e 1 iogurte desnatado) somadas a uma ou duas porções médias de carnes magras (1 filé de peixe ou 1 filé de frango ou 1 bife médio) e uma porção de alimentos fontes de proteínas vegetais, como feijões, soja e demais leguminosas (1 concha de feijão).
Para corredores, a ingestão da proteína é aconselhada após a atividade física, acompanhada de carboidrato, pois assim ela ajuda a acelerar a recuperação do músculo que foi exercitado, propiciando ganho da massa muscular. Mas, segundo especialistas, seu consumo exagerado e em longo prazo pode favorecer situações adversas ao organismo, como o ganho de peso e gordura corporal, resultado de processos inflamatórios e da perda do desempenho renal. Os rins exercem a função de eliminar toxinas do corpo e o excesso de proteínas pode comprometer esta atuação.
Por isso, procure um profissional habilitado para melhorar seu desempenho esportivo e para avaliar se você é um candidato à suplementação. Serão levados em conta seus treinos, sua alimentação e sua composição corporal. Nada de tomar suplementos por conta própria, seguindo a indicação de amigos ou do instrutor da academia.
(Fontes: Camila Gracia, nutricionista do HCor, Diego Barros, fisiologista do Esporte do HCor, e Rodolfo Perez, nutricionista)
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