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Os nutrientes são responsáveis por manter a “máquina” do corpo funcionando. Mas apesar de muitos saberem da importância das proteínas e dos carboidratos nesse processo, ainda há certo preconceito com a gordura, mesmo as gorduras boas serem essenciais para o bom funcionamento do organismo.
“A ideia de que elas são ruins foi propagada por anos e muitos acham que qualquer gordura é prejudicial. Porém, se ela for bem escolhida, na quantidade adequada, só trará benefícios”, explica a nutricionista Jacqueline Anversa.
As gorduras boas fornecem a matéria-prima que ajuda no controle da pressão e impede a formação de coágulos e de inflamações, além de auxiliarem na regulação dos hormônios. Ainda ajudam o corpo a absorver as vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, essenciais para a visão,
Também são importantes para o crescimento normal dos ossos e o aumento da imunidade. “São importantes também no processo de redução do colesterol ruim e ainda auxiliam a digestão”, complementa Jacqueline.
Para os corredores as gorduras também têm papel importante na performance, pois ajudam o corpo a poupar massa muscular e servem como reserva de combustível, liberando energia de forma lenta e gradual. Quanto menos gordura ingerida, mais o corpo dependerá de carboidratos, cujos estoques no corpo são limitados — o que prejudica a performance, sobretudo em corridas longas.
Segundo a nutricionista Marina Gorga, os melhores momentos para ingerir esses alimentos são no pré-treino e também no desjejum e na ceia. Boas opções são peixes, azeite, ovos, oleaginosas (como castanhas, amêndoas e nozes), abacate, semente de linhaça e coco (ou seus derivados, como o óleo de coco).
Vale lembrar que as gorduras sofrem um processo de saturação em altas temperaturas. Por isso, para cozinhar, o óleo de coco é a melhor opção, pois resiste bem ao calor. E fique atento: a verdadeira vilã é a gordura trans, adicionada artificialmente em alimentos industrializados.
As gorduras saturadas estão presente em alimentos de origem animal (carnes, leite, manteiga e queijos) e vegetais como coco, cacau e azeite de dendê. Por anos, foram encaradas como vilãs, mas hoje já se sabe que seu consumo tem pouca influência na elevação do colesterol e devem, sim, fazer parte da dieta — desde que ingeridas de forma equilibrada.
Junto com as poli-insaturadas, fazem parte das gorduras insaturadas, que ajudam na regularização do colesterol e a saúde cardiovascular. São ricas em ômega-9, um ácido graxo que diminui os níveis de triglicerídeos (que podem causar colesterol alto) e até previnem contra cânceres. Suas melhores fontes são: azeite, abacate e oleaginosas.
Estão divididas em ômega-3 e ômega-6. O primeiro é encontrado em peixes (salmão, atum e sardinha) e na linhaça, chia e nozes e reduz o risco de doenças cardiovasculares e de câncer. Já o ômega-6, presente em nozes, semente de girassol e óleo de soja, ajuda a regularizar o colesterol e previne contra hipertensão, doenças cardíacas e osteoporose.
(Matéria publicada da revista O2, edição 148 de Setembro de 2015)
*Fontes: Jacqueline Moniz Anversa (CRN3- 35583), nutricionista esportiva.
Marina Gorga (CRN3 – 37985), nutricionista e especialista nutrição esportiva e fisioterapia.
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