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Durante anos, acreditou-se que as gorduras fossem um problema para a saúde do organismo. Isso pode até ser verdade quando falamos de gorduras saturadas (em excesso) e trans, mas quando o assunto são as gorduras boas (mono e poli-insaturadas) a história muda.
Já se sabe que as gorduras boas são muito importantes para o corpo e colaboram para mais energia, render mais nos treinos e até perder peso. É o que defende o Dr. Mark Hyman, médico vegetariano que defende a medicina funcional e é o presidente do Instituto de Medicina Funcional de Cleveland (EUA). Ele lançou um livro “Eat Fat, get thin” (Coma gordura, fique magro) depois de anos se alimentando de acordo com as diretrizes alimentares dos EUA (que prioriza os carboidratos como fonte de energia principal na dieta alimentar). Ele percebeu que, apesar da rotina de exercícios e de uma dieta equilibrada, ele continuava ganhando peso e ficando flácido.
Ele resolveu mudar a dieta e passou a comer mais gorduras boas – e o que aconteceu com o corpo do médico transformou seu pensamento. Ele perdeu peso, gordura localizada e se sentiu mais disposto e com mais energia. Passou a encorajar os pacientes a fazerem o mesmo e muitos deles também perderam peso e melhoraram os níveis de colesterol.
Em seu livro, o médico fala sobre a ciência por trás das gorduras boas e alerta para o perigo das “gorduras doces”, como chocolates e sorvetes. E resume o problema: “Se você come açúcar e gordura, ou carboidratos refinados e gorduras, a insulina sobe rapidamente e isso é o que te faz engordar. As gorduras saturadas são ruins neste contexto de uma alimentação muito rica em carboidratos e açúcares”, explicou.
Para o especialista, os vegetais devem ser parte de 50 a 75% da sua dieta. As gorduras boas, como nozes e sementes, azeite de oliva, abacate, óleo de coco e peixe gordo também estão na lista de uma alimentação rica em gorduras que fazem bem. E, basicamente, preferir os alimentos frescos, ricos em fibras e fitonutrientes, e não muito processados.
Ele ainda afirma que a obesidade não é tanto sobre a quantidade do que você come, mas o que você come. As calorias não são iguais e, para emagrecer, não basta só fazer exercícios e comer menos – se você se alimenta mal, o exercício por si só não vai te ajudar. Quando falamos de metabolismo, a comida não é apenas fonte de energia, mas contém informações que ativam e desativam diversas funções do nosso organismo, dentre elas a hormonal, que regula a fome e o metabolismo.
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