Inositol é um composto derivado do metabolismo da glicose e, na literatura científica, também é discutível ser uma vitamina. É encontrado e amplamente distribuído na dieta humana, tanto em fontes vegetais como animais. Está presente nas em frutas, principalmente, as cítricas (exceto limão), lecitina de soja, grãos integrais, raízes, melão, levedo de cerveja, germén de trigo, passas, repolho e nas vísceras como coração e fígado. Pode ser produzido pela flora intestinal.
Em relação aos seus benefícios, tem como principal função neutralizar o colesterol, pois tem papel de auxiliar na quebra de gorduras e colesterol, portanto, pode haver diminuição nos níveis de colesterol com o uso de inositol em associação a coilina. Estas duas substâncias juntas podem impedir a aterosclerose, ou seja, o endurecimento das artérias.
Também é um importante componente do organismo por participar da formação de parte das membranas celulares, representando entre 2 e 12% do total de todos os tecidos do corpo humano. Age no funcionamento do sistema nervoso, nutrindo as células cerebrais e, desta forma, auxiliando a transmissão de impulsos nervosos, melhora da comunicação cerebral, memória e inteligência.
Parece também ter efeitos benéficos no fígado, exercendo função protetora sobre suas células, pois previne o acúmulo de gordura no fígado e, por este motivo, é bastante utilizado no tratamento de problemas hepáticos. Estudos demonstram que o inositol teve um efeito terapêutico significativo na depressão, pânico, e doenças de desordem obsessiva compulsiva, uma vez que é necessário para o correto funcionamento dos neurotransmissores serotonina e acetilcolina (neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos neurônios e utilizadas por eles para transmitir sinais para outros neurônios ou células).
Também foi demonstrado em estudo realizado em praticantes de atividade física que a suplementação dietética de inositol exerce influência positiva no desempenho anaeróbio. Verificou-se no grupo que recebeu dose diária de inositol (0,2g/kg/dia) durante 14 dias, maior potência e menor pico de lactato plasmático quando comparado ao grupo que não recebeu a suplementação, após teste máximo em bicicleta ergométrica. Este achado, segundo os estudos, é decorrente de seu papel como potente agente lipotrópico, ou seja, atua transformando a gordura em fonte de energia.
Alguns estudos sugerem que a sua deficiência parece estar associada a coceira e escamação na pele, constipação intestinal (prisão de ventre), queda de cabelo e aumento nos níveis de colesterol.
D-Agnol Consultoria Nutricional
Tatyana Dall’Agnol, que assina esta coluna é nutricionista e especialista em Nutrição Clínica (UNIFESP/EPM), em Nutrição para o Fitness e Alto Rendimento (UNIFOA/RJ) e mestre em Atividade Física e Saúde.
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