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Você alguma vez já se pegou abrindo a geladeira tarde da noite, buscando por algo que nem mesmo sabia direito o que era? Se a resposta for sim, você provavelmente já experimentou o que a nutricionista Priscila Gontijo da Puravida chama de “fome de besteira”. Esse tipo difere muito da real necessidade fisiológica de comer e entender essas diferenças pode ser a chave para uma vida mais equilibrada.
Segundo Priscila Gontijo, “a ‘fome de besteira’ é essencialmente emocional, além de ser caracterizada pela ausência de sintomas físicos. Normalmente, ela é desencadeada por algum aspecto emocional, como raiva, tristeza, angústia, ansiedade entre outros”, explica.
Entender os sinais do corpo é crucial para distinguir entre esses dois tipos de fome. Priscila ressalta a importância de manter uma dieta equilibrada com todos os nutrientes indispensáveis para o organismo, como: carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e fibras.
“Não existe um alimento que contenha todos os nutrientes necessários para uma boa saúde. Portanto, devemos variar ao máximo a nossa dieta, para que o organismo possa absorver os mais diversos nutrientes, tendo moderação e qualidade. Essa última questão significa que devemos priorizar alimentos que contenham vitaminas, minerais e fibras, ao mesmo tempo que diminuímos o consumo das chamadas calorias vazias que carregam altos níveis de açúcares”, explica a nutricionista.
Uma das melhores maneiras de controlar a “fome de besteira”, de acordo com Priscila, é manter a geladeira e a despensa cheias de opções saudáveis. Frutas, legumes e outros alimentos ricos em nutrientes são excelentes substitutos para snacks menos saudáveis”.
Ela também sugere desviar a atenção para outras atividades como ler um livro, fazer exercícios ou até mesmo sair para um passeio. “Quando a fome é emocional, mudar o foco frequentemente resolve o problema”. Priscila Gontijo oferece algumas dicas para identificar os dois tipos de fome:
A nutricionista alerta que a “fome de besteira” constante pode ser um sintoma de um transtorno mais sério, como a compulsão alimentar, que deve ser diagnosticada e tratada por profissionais, ou até mesmo desnutrição. “O nosso organismo precisa de vitamina A, C e D, B12, além de boas doses de magnésio, ferro e cálcio. Sobre as vitaminas, consigo citar a necessidade de suplementar as vitaminas do complexo B, por exemplo, pelo menos em doses baixas, e com atenção especial a vitamina B12 que a maioria das pessoas tem deficiência, mesmo aquelas que não são veganas. Sobre os minerais, o magnésio é um dos mais importantes e pouco falado. Ele ajuda a melhorar a absorção de cálcio, além de auxiliar no controle do diabetes, pressão arterial e outras patologias”, finaliza.
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