O calendário das corridas noturnas já está a pleno vapor. E elas estão cada vez mais populares entre os corredores, o que pode ser constatado em provas como a Night Run e a Night Run Twist, por exemplo, que reúnem mais participantes a cada edição.
Além de se preparar para uma corrida dessas, muitas pessoas acabam correndo à noite por conta da agenda apertada. Mas existem diferenças entre esse tipo de corrida e aquela mais tradicional, logo de manhã cedo. A alimentação é uma delas. Afinal, o que você deve comer em corridas noturnas para otimizar o seu desempenho?
Na realidade, para que todas as necessidades nutricionais sejam supridas, é fundamental manter uma alimentação adequada durante todo o dia, comendo a cada três horas e seguindo uma dieta equilibrada. Nada de sair para correr tendo no estômago, apenas, o que você comeu na hora do almoço. Isso prejudica o seu rendimento e ainda traz malefícios para a saúde. O ideal, nesse caso, é se alimentar cerca de uma hora antes do treino ou da prova, para que haja tempo de ocorrer o esvaziamento gástrico. Além disso, é importante associar algum carboidrato a um alimento rico em proteína magra e gordura saudável nessa refeição, antes da corrida. Uma boa sugestão é o pão sem glúten com peito de peru e um pouquinho de azeite.
Mais: não jante antes do correr. O ideal é fazer apenas um lanche e comer algo mais pesado apenas após o treino, com um intervalo de, no máximo, uma hora, para aproveitar a “janela de oportunidade”, que é quando ocorre a reposição de glicogênio muscular, que recupera as fibras musculares e causa o aumento da massa magra, essencial para que o seu rendimento continue bom.
Durante o dia, preocupe-se, também, com a hidratação. Você deve tomar cerca de dois litros de água durante o tempo que está acordado. Quando faltar cerca de 2 horas para a corrida, tome um pouco mais de água para estar bem hidratado durante as passadas. Mas lembre-se de esvaziar a bexiga antes de começar a correr. E, em corridas mais longas, que passam de 1 hora, você deve, ainda, tomar algum isotônico para continuar com energia suficiente para a corrida.
(Fonte: Alice Amaral, médica especialista em Nutrologia e Medicina do Exercício e Esporte pela Associação Médica Brasileira, Associação Brasileira de Nutrologia e Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte)
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