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Presente há milhares de anos na nossa alimentação, o sal já foi um dos bens mais desejados do mundo, tendo sido até motivo de guerra. Contudo, nos últimos anos, por causa do abuso de seu consumo, o ingrediente passou a ser visto como um vilão, fazendo com que as pessoas buscassem uma alternativa de sal mais saudável. Mas será que ela existe?
Muitas pessoas não sabem, mas a função do sal é muito mais importante do que simplesmente dar sabor a nossa comida. Ele é vital para a nossa sobrevivência, uma vez que o sódio – mineral presente em sua composição – participa de diversas funções essenciais para o bom funcionamento do organismo. Além disso, ele contém iodo, um mineral escasso na alimentação e importantíssimo para os hormônios tireoidianos.
Apesar de ser essencial para o nosso bem-estar, o sal pode ser um fator de risco se não for consumido com moderação. Hipertensão arterial, pedras nos rins e insuficiência renal são alguns dos problemas que podem ser causados pelo excesso de seu consumo.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a quantidade recomendada é de até 5 g de sal (que equivale a 2g de sódio) por adulto por dia. “Devemos considerar nessa quantidade tudo: o sal que acrescentamos no preparo dos alimentos e também aquele que vem nos alimentos industrializados”, alerta a médica nutróloga Lenina Matioli.
Sal refinado, light, marinho, negro e rosa do Himalaia. Essas são apenas algumas das muitas opções que existem no mercado que se diferenciam pela composição, local de origem, processo de produção e, claro, preço.
Mas antes de explicar as propriedades de cada um, é preciso entender que essa ideia de sal mais saudável não tem nenhuma relação com o sódio. “Todos os sais têm como principal componente o cloreto de sódio (99%), independente de serem refinados ou não. E com exceção do sal light, a quantidade de sódio varia pouquíssimo entre eles”, alerta a especialista.
Lenina explica que aqueles que são menos refinados são mais ricos em minerais, mas não é isso que os tornam melhores para a saúde. “A presença desses minerais é muito pequena. Para fazerem diferença no nosso organismo, esses sais teriam que ser consumidos em quantidades muitíssimo elevadas, o que é muito perigoso, pois a recomendação é a mesma para todos: 5g por dia”. O que faz um sal mais saudável, portanto, é que quanto menos processado, menos aditivios e susbtâncias estranhas ao nosso organismo ele vai ter.
Abaixo, os benefícios e diferenças entre os principais tipos de sal:
É obtido após o refino do sal marinho e acrescido de aditivos para deixá-lo soltinho e também de iodo, como manda a legislação brasileira. “É considerado o pior deles porque, além de ter contato com substâncias artificiais para o refino, perde boa parte dos outros minerais que estariam presentes na sua forma original”, diz a nutróloga.
É composto de 50% de cloreto de sódio (sal refinado) e 50% de cloreto de potássio, diferindo de todos os outros sais, que têm 99% de cloreto de sódio. É um sal mais saudável, pois é o único que contém uma quantidade reduzida de sódio.
Assim como o refinado, é obtido por meio da evaporação e cristalização da água do mar, porém não passa por nenhum processo de refino.
São cristais de sal que se formam na parte mais superficial das Salinas e que também não passam pelo refinamento.
Também é obtido pela evaporação da água do mar e não sofre refinamento. Podem ser grossos, finos ou até coloridos, dependendo da região que foram extraídos.
Extraído das montanhas do Himalaia – que nas eras pré-históricas foram cobertas pelo mar –, tem a cor rosa pela concentração maior de óxido de ferro. Também não é refinado.
Feito com o sal refinado diluído em água mineral, o que confere a ele as mesmas características do sal refinado.
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