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Embora os alimentos industrializados levem praticidade às nossas corridas vidas, um detalhe quase sempre passa despercebido pelo consumidor: os rótulos. Sim, eles contêm ingredientes difíceis de ser pronunciados, o que pode causar certa falta de interesse em descobrir sua finalidade na composição.
E é aí que mora o perigo. A quantidade de conservantes e ingredientes químicos, associada ao consumo excessivo desses produtos processados, pode levar a quadros de obesidade, doenças do coração, diabetes e a outras graves enfermidades.
De acordo com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade da Síndrome Metabólica, mais de 50% da população está com sobrepeso ou obesa.
Este é um dos inúmeros dados que está intimamente ligado ao consumo de alimentos industrializados.
Então, se você é do time que pega os produtos na prateleira porque são atraentes e com nome “fit”, fará escolhas mais saudáveis (de verdade!) e inteligentes a partir de agora.
Além da informação nutricional obrigatória (calorias, carboidratos, gorduras etc.), todos os rótulos de alimentos precisam mostrar a lista de ingredientes, sua origem, prazo de validade, o conteúdo líquido, lote e possíveis itens alergênicos.
Mônica Johansen Stockler, nutricionista e consultora da Internutri, explica o primeiro passo para entender a composição do produto: ler seu rótulo.
Os ingredientes são listados em ordem decrescente — o primeiro item citado é o que possui a maior quantidade. Por exemplo, se você ler o rótulo de um molho de tomate, provavelmente vai encontrar a sequência: tomate, cebola, açúcar, amido modificado, sal, óleo vegetal, salsa, alho, extrato de
levedura, manjericão, orégano, tomilho, sálvia e realçador de sabor glutamato monossódico. Então, o primeiro ingrediente (no caso, o tomate) é o predominante na composição.
Isso é importante para desmascarar produtos que se dizem “saudáveis”, “orgânicos” e por aí vai no rótulo, mas que citam o açúcar como o primeiro ingrediente.
Detalhe: às vezes, o açúcar vem até com outros nomes. “O açúcar pode se apresentar como frutose, sacarose e xarope de milho”, explica a nutricionista Carolina Oliveira.
“Há também produtos que se rotulam ‘integrais’, mas cujo primeiro ingrediente citado é a farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico”, afirma Stockler. “Assim, em vez de conter somente farinhas integrais, possui a própria farinha de trigo branca e refinada.”
Gordura saturada e trans são as que marcam presença nos rótulos. A saturada pode ser encontrada em alimentos de origem animal, como carne, pele de frango, queijos e manteiga.
No entanto, exige moderação no consumo. “Nosso corpo não precisa
desse tipo de gordura. Em grandes quantidades, pode aumentar o risco de doenças do coração”, afirma Oliveira.
Já a trans é uma gordura vegetal altamente processada. Está em biscoitos recheados, batata frita, sorvetes e no seu salgadinho favorito, pode ir lá ver.
Ela tem a função de melhorar a textura e aumentar o tempo de vida útil do produto, ou seja, o prazo de validade. Mas só é boa para quem vende o produto.
Quem a consumir em excesso poderá ter complicações cardíacas, pois esse ingrediente é responsável por reduzir o colesterol “bom” e aumentar o “ruim”.
Isso leva ao entupimento das artérias e, como consequência, ao aumento da pressão arterial. Portanto, seu consumo deve ser restringido a, no máximo, 2 gramas por dia.
O sódio pode ser encontrado no sal de cozinha e em alimentos industrializados — e exige moderação. “Quando utilizado em excesso, pode ser prejudicial e provocar retenção de líquidos e aumento da pressão arterial.”
Cuidado! Há situações em que um alimento pode ser calórico, mas conter gorduras saudáveis e alto teor de fibra. Da mesma forma, outro produto pode possuir um número baixo de calorias, mas ser rico em sódio ou carboidratos.
Existem substâncias que podem prejudicar sua saúde de diversas formas: causam inchaço, desequilíbrio intestinal, aumento de peso, da pressão arterial e até alteração na produção hormonal, o que leva a outros distúrbios, como diabetes e obesidade. A recomendação é evitar ou consumir produtos que tenham o mínimo possível desses ingredientes:
*FONTES: Carolina Oliveira, nutricionista da Clínica Bem Bonita, CRN 1310033; dra. Mônica Johansen Stockler, nutricionista e consultora da Internutri, CRN-3 26979.
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