De vez em quando somos pegos de surpresa por uma fome repentina durante a noite. Ela se revela como um ronco no estômago e geralmente deseja algo mais saboroso, como um doce ou carboidrato. Apesar de ser desaconselhado consumir alimentos pouco antes de dormir, alguns nutricionistas indicam o que comer à noite, caso a fome aperte.
Como não há um horário específico para parar de comer, o importante é entender como seu organismo funciona e quais são os seus limites. Além de estar relacionado com o ganho de peso e a má qualidade do sono, o consumo exagerado pode piorar os sintomas de refluxo e atrapalhar a digestão.
“Pensando na vida corrida e cheia de atividades que a maioria das pessoas leva hoje, podemos considerar que o horário poderia se estender até 20h, 20h30, no máximo”, afirma a nutricionista Karol Coelho. Durante a noite, o metabolismo tende a ser mais lento e desacelera, gastando menos calorias.
Conhecer o seu corpo também significa conhecer sua fome. Muitas vezes tentamos compensar um dia exaustivo e difícil com um doce, e criamos uma relação conturbada com a comida.
“A fome fisiológica tem como característica aquela dorzinha no estômago e não existe preferência por um alimento específico. Já a fome emocional não tem relação com necessidades fisiológicas, mas sim com um estado mental”, explica Coelho. “Um exemplo de fome emocional é buscar algo para petiscar após uma situação estressante”.
Entender o que o seu organismo está solicitando é essencial para procurar ajuda assim que possível. Maria Fernanda Cortez, nutricionista da Boali, indica aos seus pacientes alguns minutos de meditação e respiração para ajudar a diminuir a necessidade de comer. “Não é um resultado rápido, mas dá muito certo se a pessoa entender que naquele dia ela está ansiosa, por exemplo, e que quer descontar isso na comida”, explica.
Para se ter uma rápida digestão, é indicado evitar alimentos gordurosos, apimentados e com açúcar, como salgadinhos, doces refinados e chocolates. Além disso, bebidas e chás estimulantes com cafeína devem ser excluídos da dieta nesse horário.
“A ceia deve ser uma refeição leve, rica em proteína, triptofano e alimentos ricos em vitamina B6. Esses nutrientes auxiliam na regulação da melatonina (hormônio do sono) e contribuem para a qualidade do sono”, afirma Coelho.
Nessa situação, são indicado tanto salgados, como doces, mas é importante levar em consideração alimentos que saciem a vontade de comer. “Ofereço várias receitas aos meus pacientes, como bolo de banana ou de cenoura com farinha de amêndoas. Também gosto de indicar tâmaras, pois são doces e saciam essa vontade. Se o paciente quer realmente comer um chocolate, o indicado é o amargo”, explica Ferraz.
Veja cinco alimentos indicados para consumir após o jantar:
Por possuírem uma quantidade relativa de gordura, as oleaginosas prolongam a sensação de saciedade e são indicadas principalmente antes da refeição. São ricas em vitaminas e minerais, como o fósforo, o magnésio e o zinco. Fontes de arginina, as castanhas ainda auxiliam na melhora da imunidade e combatem os radicais livres, que provocam o envelhecimento das células.
Além de auxiliar na flora intestinal, o iogurte é fonte de vitamina B e atuam na produção de energia para o metabolismo. Por ser derivado do leite, é rico em cálcio e uma ótima fonte para o fortalecimento dos ossos.
Ele pode ser consumido com outras frutas, como banana e morango, e com granola ou aveia.
Rica em carboidratos, a banana dá energia e aumenta a sensação de saciedade. Por ser fonte de magnésio e potássio, reduz a pressão arterial e evita cãibras musculares. Por sua quantidade elevada de gordura, os nutricionistas costumam recomendar apenas uma unidade por dia.
Além da forma tradicional, pode ser consumida com aveia, canela ou lâminas de coco.
Ricas em antioxidantes, fitoquímicos e vitaminas B e C, as frutas vermelhas auxiliam no funcionamento do intestino pela presença das fibras, e na redução do colesterol ruim. Atuam no funcionamento das células do corpo e possuem baixo índice glicêmico.
Ainda que seja indicada apenas uma fatia de queijo branco, por esse ser um pouco gorduroso, ele é excelente fonte de cálcio, proteínas e vitaminas. Assim como o iogurte, por ser derivado do leite, o queijo é fundamental para a formação e manutenção dos ossos.
“Eu costumo indicar uma fatia de queijo branco, 20 g de castanhas e uma xícara de chá de erva cidreira”, afirma Coelho.
*Fontes: Karol Coelho, nutricionista na Clínica Ferraz, CRN 4-5318; Maria Fernanda Ferraz, nutricionista da Boali, CRN 3-29.172.
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