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Multivitamínicos, óleo de coco, ômega 3, vitaminas D e E, cálcio. Estes são apenas alguns dos suplementos disponíveis nas farmácias, o que coloca o Brasil como o terceiro maior mercado de suplementos alimentares do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e Austrália, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri).
Uma pesquisa sobre hábitos de consumo realizada pelo Ministério da Saúde revela que 59% dos lares brasileiros têm pelo menos uma pessoa que faz uso de algum tipo de suplemento, sendo 60% homens e 40% mulheres. A farmacêutica Prati-Donaduzzi aumentou em mais de 76% o número de unidades fabricadas da linha Vigora de produtos nutracêuticos da empresa, passando de 69 milhões em 2020 para 122 milhões em 2022.
Antes de optar por uma suplementação, é importante ter a indicação de um profissional de saúde para obter orientação adequada. “Identificar as necessidades nutricionais, respeitar as doses recomendadas e estar atento aos efeitos apresentados é essencial para que o produto atenda às necessidades do organismo, sem sobrecarregá-lo”, explica a farmacêutica da Prati-Donaduzzi, Maria Eduarda Zimmermann.
Normalmente, as instruções de uso são indicadas no frasco do suplemento, mas é importante esclarecer quaisquer dúvidas com o profissional que o prescreveu, principalmente para pessoas com problemas hepáticos. “As informações contidas na bula referem-se a pessoas que não possuem problemas crônicos de saúde. O excesso de vitaminas e minerais pode sobrecarregar o fígado e outros órgãos”, alerta a farmacêutica.
O tempo para a manifestação dos efeitos da suplementação é subjetivo, uma vez que cada ativo/composto possui um tempo de ação e o estilo de vida do consumidor influencia os resultados. “Realizar exames laboratoriais é a melhor maneira de verificar como o organismo está respondendo e o progresso em direção ao resultado desejado”, frisa Maria Eduarda.
Para obter os resultados esperados, além da dosagem, é importante estar atento à aprovação da Anvisa. Isso garante o cumprimento das boas práticas que devem englobar parâmetros estabelecidos nas legislações do setor farmacêutico, assegurando a qualidade dos produtos fabricados. “Os suplementos alimentares possuem características semelhantes a medicamentos. Além disso, uma estrutura física com salas limpas, controle de matérias-primas e boas práticas de transporte e armazenamento também são primordiais para garantir a eficácia do suplemento”, ressalta a farmacêutica.
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