A glutamina é um suplemento conhecido por ajudar a melhorar a imunidade, na recuperação e após o treino, além de outros benefícios. Parece uma boa aposta para corredores e outros praticantes de atividade física. Entretanto, é preciso saber se você tem a necessidade de consumi-la.
Mariana Regadas, nutricionista funcional e esportiva (SP), explica tudo sobre a glutamina: seus benefícios, quando e por que inseri-la em sua suplementação e sua real necessidade para cada indivíduo.
“É um aminoácido não essencial, ou seja, que produzimos no nosso organismo e que ajuda a regular a acidez do sangue, principalmente”, explica Mariana.
Além dessa função, a glutamina ajuda o organismo a se equilibrar em situações de estresse ou ao praticar uma atividade física intensa. Seus nutrientes ajudam a fornecer energia rápida para a manutenção das células, restabelece as estruturas do intestino e fortalece a imunidade, pois acelera as defesas do organismo em caso de vírus e bactérias.
O suplemento ajuda a reduzir a síndrome de excesso de treinamento, especialmente para atletas aeróbicos e de força altamente treinados. Dessa forma, é mais indicada nesses casos do que para um indivíduo que treina na academia algumas vezes por semana, durante uma hora por dia, por exemplo. “Sob certas condições, nossa capacidade de produzi-la pode não ser suficiente, como é o caso de atividades físicas mais intensas que exigem muito do nosso corpo. Quando isso acontece, a glutamina se torna essencial, momentaneamente”, esclarece Mariana. Na dúvida, consulte um nutricionista — só um profissional é capaz de avaliar as necessidades para cada caso. A indicação geral é de 5 g ao dia.
Durante o tratamento contra o câncer, a glutamina pode mais atrapalhar do que ajudar. A razão é que o aminoácido realiza rápida proliferação celular, o que pode ajudar uma célula doente e com mutação (nesta situação, a célula cancerígena) a proliferar outras células do tipo. “Em casos como o do câncer, a glutamina vai trabalhar como um renovador celular e isso é ruim. Existe até uma margem de segurança para voltar a usar a glutamina de novo depois de tratamentos contra essa doença”, alerta a nutricionista.
Você pode se beneficiar do aminoácido por meio dos alimentos. “A glutamina está presente no trigo, no feijão, na caseína do leite de vaca, na albumina do ovo de galinha, carne vermelha, em leites e derivados, tofu, arroz… Entretanto, quando há necessidade de suplementá-la, a melhor opção é o nutriente isolado (o suplemento em si), pois o corpo o absorve mais rapidamente”, ensina.
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