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Quem já não escutou de diversos amigos e conhecidos que iniciam as corridas sem orientação especializada de um profissional, que dia após dia correm mais, sem respeitar a sua individualidade fisiológica ou regeneração muscular? Eu creio que muitos, infelizmente. Esse cenário promove o que conhecemos como “overtraining”, um acúmulo de fadigas musculares, fisiológicas, psicológicas e que pode demorar semanas ou até meses parar ser reequilibrado (Noce, 2011).
Fisiologicamente, o tecido muscular é capaz de produzir força quando ativado. No entanto, a incapacidade de produção de força de forma repetida é caracterizada como fadiga neuromuscular, sintoma que pode durar por vários dias ou semanas.
As causas da fadiga neuromuscular durante o exercício físico podem ser de regiões corticais e subcorticais do cérebro (central) ou no tecido muscular esquelético (periférico).
Muitas vezes quando treinamos, não temos essa percepção por acreditar apenas nas dores provocadas durante o treino, seja pelo excesso de tensionamento (microlesões musculares), dos substratos metabólicos (ácido lático ou lactato) e/ou pela falta de recuperação adequada.
Porém, uma cadeia de eventos pode interromper o envio do potencial de ação cerebral (estímulo nervoso) até o seu músculo, provocando a perda de desempenho do exercício físico e até mesmo o fim da atividade
Ou seja, a insuficiência de estímulos nervosos pode, sim, ser um limitador para sua corrida e é preciso tentar entender o porquê disso.
O papel do coach nesse processo é fundamental para o planejamento de todos os treinos envolvidos e, principalmente, no posicionamento perante o cliente que não respeita os descansos recomendados.
Por isso, tenha sempre um profissional de educação física especializado ao seu lado e bons treinos!
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