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A ASICS divulga os resultados de seu segundo estudo global intitulado State of Mind (Estado Mental) – que reafirma a relação positiva entre exercício físico e bem-estar mental. Os resultados demonstram que ser fisicamente ativo durante a adolescência proporciona benefícios duradouros para a saúde mental na idade adulta.
O estudo, realizado com mais de 26.000 entrevistados em 22 países, constatou que quanto mais as pessoas se exercitam, mais altas são suas pontuações de bem-estar mental. Essas pontuações são baseadas em um score máximo de 100, calculado a partir da média acumulada de dez traços cognitivos e emocionais: positivo, contente, relaxado, focado, composto, resiliente, confiante, alerta, calmo e energizado.
No Brasil, aqueles que são regularmente ativos, praticando 150 minutos ou mais de atividade física por semana, têm uma pontuação média de bem-estar mental de 64/100, enquanto as pessoas inativas, que fazem menos de 30 minutos de exercício por semana, têm uma pontuação mais baixa, de apenas 45/100.
A pontuação média do State of Mind (Estado Mental) no Brasil é de 62/100, 3 pontos abaixo da média global de 65/100, classificando-o em 13º lugar entre os 22 países pesquisados. No entanto, os níveis de atividade física são ligeiramente superiores à média global, com 59% da população se exercitando regularmente, em comparação com a média global de 56%.
Além disso, o estudo descobriu que ser fisicamente ativo na adolescência impacta diretamente a saúde mental ao longo dos anos. Participantes que se exercitaram durante toda a juventude relataram níveis mais elevados de atividade e pontuações mais altas de bem-estar mental na idade adulta. Esses resultados indicam que manter-se ativo na adolescência é fundamental para estabelecer bons hábitos de exercício que perdurem ao longo da vida, tendo um impacto positivo na saúde mental dos adultos.
O estudo identificou as idades de 15 a 17 como os anos mais críticos para se manter ativo, pois abandonar o exercício nesse período afeta significativamente a saúde mental nos anos seguintes. No Brasil, aqueles que se exercitavam regularmente dos 15 aos 17 anos têm uma pontuação média de State of Mind (Estado Mental) de 65/100 na idade adulta, enquanto aqueles que não eram ativos durante essa fase têm uma pontuação de 55/100.
Os entrevistados que abandonaram a prática de exercícios antes dos 15 anos exibem os níveis mais baixos de atividade física e as pontuações mais baixas de saúde mental na idade adulta. Globalmente, 30% ainda permanecem inativos fisicamente como adultos, mostrando-se 11% menos focados, 10% menos confiantes, 10% menos calmos e 10% menos compostos em comparação com aqueles que conseguiram manter uma rotina de se exercitar ao longo da adolescência.
A cada ano em que um adolescente permanece envolvido em exercícios regulares, observa-se uma melhoria nas pontuações de saúde mental na idade adulta. Globalmente, aqueles que interromperam a prática de exercícios antes dos 15 anos apresentam uma pontuação média de bem-estar mental 15% menor que a média global. Já aqueles que reduziram a atividade física aos 16-17 anos e antes dos 22 anos tiveram suas pontuações médias reduzidas em 13% e 6%, respectivamente. No Brasil, as pessoas que se exercitaram regularmente até os 22 anos são, em média, 13% mais equilibradas e 9% mais felizes como adultos do que aqueles que pararam de se exercitar aos 15 anos ou mais jovens.
Preocupantemente, o estudo também revelou uma lacuna geracional em relação ao exercício, com as gerações mais jovens se tornando cada vez menos ativas, impactando sua pontuação de State of Mind (Estado Mental). No Brasil, um terço (33%) dos Baby Boomers (com idades entre 59 e 77 anos) afirmou ser ativo diariamente na infância, em comparação com 19% dos Millennials (com idades entre 28 e 42 anos) e apenas 16% da Geração Z (com idades entre 18 e 27 anos). Esses dados indicam uma tendência preocupante de redução de atividades físicas entre as gerações mais jovens e um abandono precoce desse hábito em comparação com gerações anteriores
No Brasil, a Geração Z apresenta uma pontuação média de bem-estar mental significativamente mais baixa, atingindo 60/100, quando comparada aos 72/100 dos Baby Boomers.
O professor Brendon Stubbs, pesquisador líder em exercício e saúde mental do King’s College London, expressou:
É preocupante ver esse declínio nos níveis de atividade dos respondentes mais jovens em uma idade tão crítica, especialmente porque o estudo descobriu uma associação com um bem-estar mais baixo na idade adulta.”
Stubbs complementa ainda: “Os membros da Geração Z em todo o mundo já estão exibindo as pontuações mais baixas de saúde mental em comparação com a Geração Baby Boomers, então isso poderia ter um impacto enorme no bem-estar mental futuro em todo o mundo”.
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