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Causa
Sintomas
Prevenção
Retorno às corridas
O disco das vértebras se rompe e ocorre o vazamento do núcleo gelatinoso, responsável por amortecer o atrito”
Por trás daquela incômoda dor nas costas que vem te perseguindo podem estar escondidos diversos problemas. Entre eles, a temível hérnia de disco, lesão que ocorre quando um ou mais discos que servem de amortecedores para as vértebras da coluna se deslocam e comprimem as enervações. Formada por 33 vértebras, a coluna é composta também pelos tais discos gelatinosos que amortecem o atrito entre elas provocado por pressões às quais o corpo é submetido quando você se movimenta. Cada um dos discos é composto por um núcleo gelatinoso e por um anel (ou ânulo) fibroso, que o envolve e protege. A hérnia de disco representa a saída do núcleo pulposo do disco por meio de uma ruptura na parede posterior do anel fibroso, como explica Rodrigo Miziura Yunes, neurocirurgião, cirurgião de coluna vertebral e especialista em doenças da coluna vertebral. O paciente com hérnia de disco, então, tende a sentir dormência nas costas, nos braços, nas pernas ou na cabeça.
Entre as principais causas da hérnia de disco, destacam-se o sedentarismo, a prática de atividades físicas sem acompanhamento e os erros posturais. A obesidade e o tabagismo também entram nessa lista. “Além disso, um dos maiores fatores envolvidos no aparecimento da hérnia de disco é a predisposição genética”, ressalta Délio Martins, ortopedista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Sai, zica Para afastar as chances de a hérnia de disco se manifestar, é importante manter a postura correta durante as atividades diárias. Ao agachar, por exemplo, uma dica é nunca dobrar os quadris, mas sim as pernas. Controlar o peso, não fumar e realizar exercícios físicos para o fortalecimento muscular são outros cuidados valiosos. Já o tratamento indicado vai depender do grau do problema. “Inicialmente, recomendamos repouso, o uso de medicamentos e sessões de fisioterapia, por um período aproximado de quatro a seis meses”, explica o dr. Yunes. “Nos casos em que não há melhora indicamos o tratamento com cirurgia”, diz o especialista.
De acordo com o dr. Martins, sessões de acupuntura e compressas com calor local também estão incluídas entre os métodos de tratamento da hérnia de disco. “A cirurgia é indicada na presença de déficit neurológico devido à compressão do nervo pela hérnia ou na presença de alterações para o controle de esfíncteres”, detalha o ortopedista.
De volta à ativa O retorno aos treinos varia conforme o tratamento adotado. “Os corredores devem voltar a correr de forma gradual e respeitar os limites de dor”, orienta o dr. Martins. “Nos casos em que não foi necessária a intervenção cirúrgica, o retorno vai depender da remissão completa dos sintomas”, acrescenta. Por sua vez, o dr. Yunes aconselha que a volta à corrida só deve acontecer após um período de recuperação de, no mínimo, três meses. “Também é importante adotar calçados macios e apropriados a cada tipo de pisada”, recomenda.
"/>Erros posturais são as principais causas dessa temível lesão.
Causa
Sintomas
Tratamento
Prevenção
Retorno às corridas
O disco das vértebras se rompe e ocorre o vazamento do núcleo gelatinoso, responsável por amortecer o atrito”
Por trás daquela incômoda dor nas costas que vem te perseguindo podem estar escondidos diversos problemas. Entre eles, a temível hérnia de disco, lesão que ocorre quando um ou mais discos que servem de amortecedores para as vértebras da coluna se deslocam e comprimem as enervações. Formada por 33 vértebras, a coluna é composta também pelos tais discos gelatinosos que amortecem o atrito entre elas provocado por pressões às quais o corpo é submetido quando você se movimenta. Cada um dos discos é composto por um núcleo gelatinoso e por um anel (ou ânulo) fibroso, que o envolve e protege. A hérnia de disco representa a saída do núcleo pulposo do disco por meio de uma ruptura na parede posterior do anel fibroso, como explica Rodrigo Miziura Yunes, neurocirurgião, cirurgião de coluna vertebral e especialista em doenças da coluna vertebral. O paciente com hérnia de disco, então, tende a sentir dormência nas costas, nos braços, nas pernas ou na cabeça.
Entre as principais causas da hérnia de disco, destacam-se o sedentarismo, a prática de atividades físicas sem acompanhamento e os erros posturais. A obesidade e o tabagismo também entram nessa lista. “Além disso, um dos maiores fatores envolvidos no aparecimento da hérnia de disco é a predisposição genética”, ressalta Délio Martins, ortopedista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Sai, zica
Para afastar as chances de a hérnia de disco se manifestar, é importante manter a postura correta durante as atividades diárias. Ao agachar, por exemplo, uma dica é nunca dobrar os quadris, mas sim as pernas. Controlar o peso, não fumar e realizar exercícios físicos para o fortalecimento muscular são outros cuidados valiosos. Já o tratamento indicado vai depender do grau do problema. “Inicialmente, recomendamos repouso, o uso de medicamentos e sessões de fisioterapia, por um período aproximado de quatro a seis meses”, explica o dr. Yunes. “Nos casos em que não há melhora indicamos o tratamento com cirurgia”, diz o especialista.
De acordo com o dr. Martins, sessões de acupuntura e compressas com calor local também estão incluídas entre os métodos de tratamento da hérnia de disco. “A cirurgia é indicada na presença de déficit neurológico devido à compressão do nervo pela hérnia ou na presença de alterações para o controle de esfíncteres”, detalha o ortopedista.
De volta à ativa
O retorno aos treinos varia conforme o tratamento adotado. “Os corredores devem voltar a correr de forma gradual e respeitar os limites de dor”, orienta o dr. Martins. “Nos casos em que não foi necessária a intervenção cirúrgica, o retorno vai depender da remissão completa dos sintomas”, acrescenta. Por sua vez, o dr. Yunes aconselha que a volta à corrida só deve acontecer após um período de recuperação de, no mínimo, três meses. “Também é importante adotar calçados macios e apropriados a cada tipo de pisada”, recomenda.
Leia a seguir: Síndrome Iliotibial
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