Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Impacto da corrida causa traumatismo que pode evoluir para inflamação dos testículos”
Os testículos são as glândulas sexuais masculinas, responsáveis pela produção da testosterona, ou hormônio sexual masculino, e dos espermatozoides. Lesionar essa região pode significar desde febre e mal-estar até o risco de infertilidade, nos casos mais graves.
“As causas mais comuns de orquite (lesão em um ou nos dois testículos) são as infecciosas”, conta o urologista Marcelo Apezzato. Nesse grupo, as virais são as mais frequentes (a mais conhecida é a causada pelo vírus da caxumba). Por sua vez, a orquite bacteriana está geralmente associada a micro-organismos causadores de infecções urinárias (principalmente na faixa etária entre 51 e 70 anos) e DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis, principalmente entre 16 e 30 anos).
“Mas há outras causas menos comuns para a orquite, tanto infecciosas (infecção por fungos, bacilo da tuberculose ou parasitas) ou não infecciosas, como as relacionadas a traumas”, afirma o urologista.
A orquite gerada por traumas atinge alguns corredores que não usam sunga ou cueca por baixo do short. “Tem gente que acha que o testículo tem que ficar solto. O testículo é um órgão pendular. A cada passada ele sobe e desce. Se estiver solto, cada vez que ele desce, sofre um traumatismo e vai criar uma inflamação. Imagine repetir (esse choque) durante 42 km numa maratona…”, alerta o urologista Eduardo Kawakami.
A queda da imunidade provocada pelo desgaste de uma prova longa também pode causar orquite. “O corredor debilitado pode ficar gripado e pegar uma infecção mais fácil, por vírus ou bactérias. Uma dessas infecções pode vir por meio do sangue até o epidídimo (túbulo que coleta e armazena os espermatozoides) ou até o testículo”, explica o dr. Eduardo. Outra condição é o refluxo de urina da bexiga pelas vias condutoras do sêmen. Como a urina passa pelo mesmo lugar do sêmen, quando está infeccionada, pode contaminar o testículo. A lesão mais comum é em apenas um testículo, e não traz consequências graves. O perigo maior é a orquite bilateral, que afeta os dois testículos de uma só vez. É muito difícil provocar impotência, mas pode gerar a infertilidade.
Os testículos estão sujeitos a sofrer problemas mais sérios, como lesões na região do púbis (pubalgia, fraturas de estresse do púbis ou inflamações da sínfise púbica-sinfisites) e danos na articulação do quadril, como desgaste do lábio acetabular ou artrose. “Essas lesões manifestam-se como dor testicular e podem ser confundidas com problemas não ortopédicos”, alerta o ortopedista e corredor Henrique Cabrita.
Corredores de longas distâncias que não usam um sustentador de escroto.
"/>O perigo dos testículos soltos: traumas sucessivos a cada passada, que geram dor e podem evoluir para inflamação.
Impacto da corrida causa traumatismo que pode evoluir para inflamação dos testículos”
Os testículos são as glândulas sexuais masculinas, responsáveis pela produção da testosterona, ou hormônio sexual masculino, e dos espermatozoides. Lesionar essa região pode significar desde febre e mal-estar até o risco de infertilidade, nos casos mais graves.
“As causas mais comuns de orquite (lesão em um ou nos dois testículos) são as infecciosas”, conta o urologista Marcelo Apezzato. Nesse grupo, as virais são as mais frequentes (a mais conhecida é a causada pelo vírus da caxumba). Por sua vez, a orquite bacteriana está geralmente associada a micro-organismos causadores de infecções urinárias (principalmente na faixa etária entre 51 e 70 anos) e DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis, principalmente entre 16 e 30 anos).
“Mas há outras causas menos comuns para a orquite, tanto infecciosas (infecção por fungos, bacilo da tuberculose ou parasitas) ou não infecciosas, como as relacionadas a traumas”, afirma o urologista.
A orquite gerada por traumas atinge alguns corredores que não usam sunga ou cueca por baixo do short. “Tem gente que acha que o testículo tem que ficar solto. O testículo é um órgão pendular. A cada passada ele sobe e desce. Se estiver solto, cada vez que ele desce, sofre um traumatismo e vai criar uma inflamação. Imagine repetir (esse choque) durante 42 km numa maratona…”, alerta o urologista Eduardo Kawakami.
A queda da imunidade provocada pelo desgaste de uma prova longa também pode causar orquite. “O corredor debilitado pode ficar gripado e pegar uma infecção mais fácil, por vírus ou bactérias. Uma dessas infecções pode vir por meio do sangue até o epidídimo (túbulo que coleta e armazena os espermatozoides) ou até o testículo”, explica o dr. Eduardo. Outra condição é o refluxo de urina da bexiga pelas vias condutoras do sêmen. Como a urina passa pelo mesmo lugar do sêmen, quando está infeccionada, pode contaminar o testículo. A lesão mais comum é em apenas um testículo, e não traz consequências graves. O perigo maior é a orquite bilateral, que afeta os dois testículos de uma só vez. É muito difícil provocar impotência, mas pode gerar a infertilidade.
Os testículos estão sujeitos a sofrer problemas mais sérios, como lesões na região do púbis (pubalgia, fraturas de estresse do púbis ou inflamações da sínfise púbica-sinfisites) e danos na articulação do quadril, como desgaste do lábio acetabular ou artrose. “Essas lesões manifestam-se como dor testicular e podem ser confundidas com problemas não ortopédicos”, alerta o ortopedista e corredor Henrique Cabrita.
Corredores de longas distâncias que não usam um sustentador de escroto.
Leia a seguir: Pubalgia
Compartilhar link