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Vários estudos mostram que corredores tem uma saúde da coluna vertebral melhor que pessoas sedentárias. Você pode correr sem problemas, mas deve realizar esse processo de forma gradativa e com acompanhamento de um profissional especializado. Se a hérnia de disco já resultou em episódios de dor, é necessário um tratamento adequado para que o caso não evolua. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 8 a cada 10 pessoas sofrem desse mal. Confira abaixo 5 coisas que todo mundo precisa saber sobre o distúrbio:
Entre as vértebras da coluna temos os discos, que permite que a coluna seja uma estrutura móvel e capaz de absorver o impacto. Os discos são compostos de colágeno e divididos em anel fibroso (a porção mais periférica) e o núcleo pulposo (a porção central, rica em água) – a hérnia de disco é a ruptura do anel fibroso, que pode acarretar compressão ou sensibilização do nervo, causando dor, alterações motoras e/ou sensitivas.
Esta disfunção na coluna acomete principalmente a população adulta entre 30 a 50 anos e as causas são variáveis, como por exemplo: perda de colágeno, fator genético, quedas, distúrbios do tecido conjuntivo (a diástase, hérnias abdominais e umbilicais tem alta correlação com hérnias discais), exposição a movimentos não adaptados à demanda e sedentarismo.
Dor na lombar e/ou na cervical que irradia para a perna ou braço, geralmente é unilateral e pode ter alterações sensoriais como: formigamento, agulhada, pontada e queimação, como também a diminuição da sensibilidade.
Fisioterapia é o tratamento mais indicado, já que não há tratamento passivo nas doenças degenerativas da coluna e o paciente precisa se manter ativo. Para isso, o mais recomendado é praticar regularmente pilates, yoga, meditação, funcional, musculação, caminhada e/ou natação – não importa a modalidade escolhida pelo paciente, o importante é movimentar-se. Outras intervenções como: acupuntura, osteopatia e terapia manual também tem evidências científicas na melhora da dor, principalmente nos quadros agudos.
Este paciente precisa se manter em movimento, mesmo após realizar a avaliação médica e fisioterapêutica, o paciente deve seguir as orientações para tratamento da dor, já que se ele se mantiver ativo, há a possibilidade variável de 62 a 66% para reabsorção da hérnia em até 2 anos.
Fonte: Érika Batista, fisioterapeuta e CEO da Clínica FisioStudio Pilates & Fisioterapia.
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