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Entregar resultados consistentes e manter seus alunos constantemente motivados são desafios compartilhados por todo profissional de educação física. E, a despeito de existirem estratégias individuais para alcançar esses objetivos, a capacidade de desenvolver um plano de treinos com muita variedade de exercícios tem se tornado uma espécie de unanimidade entre os profissionais da área.
O sucesso desta aposta na diversificação de estímulos pode ser explicado tanto a partir do ponto de vista físico quanto do psicológico. No que diz respeito ao aspecto físico, o treinador Bruno Silva, da Smart Fit, explica que esta estratégia é fundamental para evitar o chamado efeito platô, ao utilizar as diferentes ênfases de ativação nos exercícios para driblar a capacidade adaptativa de cada corpo.
“De uma forma geral, os diferentes métodos fornecem estímulos específicos, seja através da manutenção dos intervalos entre as séries, maior número de repetições realizadas, tipos de contração muscular, sobrecarga utilizada, tempo sob tensão ou ainda pela via metabólica solicitada”, explicou o treinador, complementando que esses diferentes métodos devem ser usados de maneira racional, de acordo com o condicionamento e momento do aluno.
Também treinador da Smart Fit, Lucas Farias acrescenta que, embora a variação de estímulos e a periodização do programa seja fundamental, ela não necessariamente significa a mescla de múltiplas modalidades de treinamentos. Pelo contrário, aliás, ele recomendou muita cautela na hora de misturar atividades que possam concorrer entre si, pois elas podem acabar afastando o aluno de seus objetivos.
“Se o objetivo for, por exemplo, o aumento de massa muscular, é necessário avaliar quais atividades e intensidades você quer incluir em conjunto. Atividades extras com muita frequência e intensidade alta podem atrapalhar o desempenho do aluno. Nesses casos, muitas vezes eu recomendo que se priorize o tempo de sono (que vai contribuir para o seu descanso e recuperação muscular) e a musculação como atividade principal”, advertiu Farias.
Já no âmbito psicológico, a aposta na variação de exercícios impacta um outro fator decisivo para a conquista de resultados significativos: a manutenção da consistência e a longevidade do aluno na prática. Segundo a psicóloga Renata Tavolaro, o estímulo mental provido por novos exercícios desafiam o cérebro, diminui a sensação de monotonia causada pela repetição constante de uma mesma rotina e aumenta a motivação dos alunos em seguirem se exercitando de maneira sustentável.
Dentro deste contexto, a especialista aponta que a inclusão de elementos como a competitividade e as atividades em grupo são fundamentais. “Esses dois aspectos podem contribuir significativamente para que um aluno permaneça em sua rotina de treinos, oferecendo motivação, responsabilidade, apoio emocional, aprendizado social e uma experiência mais divertida e gratificante”, comentou Tavolaro.
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