Depois de muitos rumores no mundo do triathlon, a triatleta brasileira Ariane Monticeli rompeu o silêncio e admitiu ter testado positivo num exame antidoping. Antes de qualquer entidade revelar o resultado, Ariane Monticeli afirmou (com exclusividade para o MundoTri) que usou EPO (Eritropoietina).
Antes da publicação oficial do Ironman, da WADA (Agência Mundial Anti-Doping) e da CBTri (Confederação Brasileira de Triathlon), a triatleta resolveu abrir o jogo e falou sobre o caso de doping no Ironman 70.3 Buenos Aires para o site MundoTri.
Ariane realizou o exame na véspera da prova em Buenos Aires, em março deste ano, e testou deu positivo para EPO (Eritropoietina), uma substância conhecida por aumentar a performance de atletas.
Na véspera do Ironman Brasil, Ariane Monticeli foi informada pela própria organização que o resultado havia dado positivo e foi impedida de largar, já que atletas em processo de julgamento não podem participar de competições, de acordo com as regras da WADA.
Isso explica por que ela chegou a realizar o bike check-in em Florianópolis, mas não apareceu para largar no domingo. Na oportunidade, ela declarou que havia sentido dores decorrentes de um acidente que sofrera poucas semanas antes.
O caso ainda não foi julgado, mas o processo segue o rito habitual. A CBTri irá julgar o caso quando for notificada pelos órgãos competentes.
Ariane Monticeli concordou em falar por meio de uma carta para o site MundoTri. E pediu que fosse publicada na íntegra, junto com os resultados do exame anti-doping. Confira a carta na íntegra, aqui.
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