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por Rafael farnezi
João Pessoa, a capital paraibana, sediou mais uma edição de sucesso do Campeonato Brasileiro de Triathlon. A cidade, que foi fundada no ano de 1585 e possui, aproximadamente 800mil habitantes, é conhecida por ser localizada no ponto mais oriental nas Américas. Por isso, trata-se do lugar “onde o sol nasce primeiro nas Américas”.
O Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, fica a 13km de distância do centro da cidade e se localiza na cidade vizinha de Bayeux, dentro da região metropolitana. Aos atletas que chegam a cidade através do transporte aéreo, a melhor opção para chegar em João Pessoa é o táxi, ou caso tenham contratado algum serviço de transfer do aeroporto para o local em que estejam hospedados.
As condições da natação são bem desafiadoras, pois os fortes ventos são uma constante na cidade e isso faz com que o mar fique, normalmente, bem agitado. Isso dificulta bastante a orientação dos atletas enquanto nadam em direção às boias que marcam o percurso. Outro fator que dificulta ainda mais a orientação são as correntezas que obrigam os atletas a nadar com mais atenção, para não saírem do percurso e, consequentemente, perder tempo.
Diferente das edições anteriores, neste ano, os 1500m foram realizados em volta única, em um percurso que se parecia com a letra “q”, onde os atletas largavam da areia e corriam em direção ao mar.
A primeira boia é a mais distante, contornando-a com o ombro esquerdo, assim como as outras duas seguintes. Na última boia, os atletas contornavam com ombro direito e, então, nadavam rumo a praia.
A primeira transição é uma corrida relativamente curta pelas areias da praia, atravessando a ciclovia e correndo um trecho paralelo a área de transição até chegar em sua extremidade e, assim, poder correr até o local da bicicleta.
O percurso dos 40km do ciclismo foi feito em 5 voltas de 8km em trecho bastante variado, a única parte plana são os poucos quilômetros percorridos na orla até chegar no pé da temida ladeira, conhecida pelos habitantes como ladeira do Bargaço.
A ladeira do Bargaço é curta mas com uma inclinação bem grande. Apesar de iniciar com uma inclinação amena, aos poucos ela vai aumentando e chega aos 10% na parte mais íngreme, local onde os atletas fazem uma curva de quase 180o até chegar em um retorno na mesma via e assim partir para um trecho mais plano.
Ao longo do percurso, há alguns quebra-molas, curvas e, alta velocidade e curvas de baixa velocidade, sem dúvida um percurso muito técnico e que desafia as habilidades dos triatletas do início ao fim. Além de precisarem dosar bem a intensidade com tantas retomadas de velocidade, ainda há as subidas e o forte calor que não alivia momento algum, mesmo com o vento, o ar quente se mantém presente.
A segunda transição é bem simples, como a área de transição é uma reta com cavalete dos dois lados, os atletas entram com as bicicletas por uma lado, deixam as bikes em seus respectivos lugares e saem para corre na extremidade oposta.
Os 10km são 100% planos e feitos em quatro voltas de 2,5km cada pela beira mar da praia do Cabo Branco. Apesar de plana, o que torna a corrida em João Pessoa desafiante é o calor, pois com a ausência completa de sombra, o forte sol dificulta a vida dos atletas.
Com postos de hidratação nas duas extremidades de cada volta, água para hidratar e refrescar não falta, pois os atletas passam várias vezes por cada um desses postos, amenizando consideravelmente as altas temperaturas.
O percurso em João Pessoa é, sem dúvida, uma ótima opção para o Campeonato Brasileiro de Triathlon, pois testa diversas habilidades dos atletas. Por isso, te tudo para continuar recebendo a prova por muitos e muitos anos.
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