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A cidade de Santos fez jus à fama de capital nacional do triathlon neste último domingo, com a realização da 29ª edição do Triathlon Internacional de Santos. Uma das provas mais tradicionais do mundo no calendário, reuniu cerca de 600 atletas entre amadores e profissionais no ano em que marca a estreia de uma nova fase do evento. Na categoria de elite, Manoel Messias e Luísa Baptista, ambos do Sesi, venceram a prova – a dupla já tem vaga garantida nas Olimpíadas de Tóquio 2020.
Para os amadores, o Triathlon Internacional de Santos foi na distância olímpica, com 1, 5 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida. Para os profissionais, na distância sprint, com 750 m de natação, 20 km de ciclismo e 5km de corrida.
Os amadores, maioria dos inscritos, abriram programação do dia, com três largadas entre 6h45 e 6h55, para um domingo de muito esporte e endorfina.
Correu o Internacional de Santos? Confira o resultado?
Entre os competidores, muitos nomes importantes para a história do triathlon nacional, como o ex-profissional Emerson Gomes, segundo colocado geral, e João Paulo Diniz, e outros grandes atletas como Adriano Bastos, Rodrigo Lobo e o apresentador de TV Bruno Vicari. A edição de 2020 foi a primeira do Internacional de Santos sob gestão da Norte Marketing Esportivo, maior empresa de marketing esportivo da América Latina.
“Foi uma prova muito boa, com ótima organização. Muita gente acompanhando. Corrida realizada num percurso super plano. Todos de parabéns”, comentou Daniel Ruman, primeiro amador a cruzar a linha de chegada na Praia do Boqueirão. “Muito feliz pela vitória. Feliz, em uma disputa com um grande atleta que é o Emerson Gomes. Foi minha primeira vitória aqui. Sempre bati na trave, mas dessa vez deu certo”, comemorou o atleta do Pinheiros.
Entre as mulheres, a mais rápida das amadoras foi Mariana Penatti, da equipe MF Racing, concluindo 1,5 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida.
“Primeira vez que participo desta prova. Já havia competido anteriormente no Troféu Brasil, aqui em Santos. Estou muito contente com meu resultado. O melhor de tudo foi contar com a torcida de vários amigos. Sou do interior de São Paulo, mas moro em Santos há algum tempo e me sinto correndo em casa. Foi muito gostoso. Prova bem organizada e deu tudo certo, desde a hidratação até a identificação das voltas. Só tenho a agradecer. Fiquei super feliz”, enalteceu a atleta, que competiu na categoria para atletas de 30 a 34 anos.
Na categoria de elite, o Triathlon Internacional de Santos foi disputado como American Cup, contando importantes pontos para o ranking mundial da modalidade. Com isso, atraiu competidores de sete países. Mas a vitória ficou na mão dos atletas brasileiros. Manoel Messias e Luísa Baptista, ambos do Sesi, superaram a concorrência e subiram ao lugar mais alto do pódio.
“Este ano foi bem legal o Triathlon de Santos. Tudo bem sinalizado e estrutura realmente bacana. Consegui assumir a liderança no início da corrida e fui ampliando aos poucos. Me senti bem na metade final da corrida e estou bem feliz com o resultado”, comemorou Messias, que tem vaga garantida nos Jogos Olímpicos deste ano. “Representar o Brasil é sempre gratificante. Seguirei treinando com a cabeça em competir em Tóquio, no Japão, e nas etapas internacionais que virão pela frente até lá”, completou o cearense de 23 anos, que viajou já no domingo à noite para treinamento na altitude no México.
Messias venceu a prova graças ao tempo de 59min52s. O brasileiro Miguel Hidalgo (1h00min25s), o argentino Luciano Taccone (1h00min52s), campeão no ano passado, o também brasileiro Kaue Willy (1h00min54s) e o cazaque Ayan Beisenbayev (1h01min17s) completaram o pódio.
No feminino também deu Brasil. Luísa Baptista venceu a disputa com o tempo de 1h03min38s, com seis segundos de vantagem para a argentina Romina Bagioli, segunda colocada.
“A Romina é minha parceira de treino em São Carlos, além de ter sido adversária aqui na prova. Importante isso, usar a força uma da outra para evoluir. Aqui em Santos foi um desafio a mais, porque ela ficou na minha cola o tempo todo. Sabia que se deixasse para o último quilômetro ela poderia me apertar. Foi um jogo mental, repleto de ataques e acho que no final prevaleceu minha experiência porque foi minha sétima vez nesta competição. Vantagem que eu sabia poder usar caso precisasse”, contou Luísa, que havia sido campeã em Santos em 2015.
A brasileira Djenyfer Arnold (1h03min49s), a japonesa Juri Ide (1h05min51s) e a brasileira Luma Guillen (1h07min49s) também subiram ao pódio em Santos.
“Farei em Tóquio a minha estreia em Olimpíadas. Momento que todo atleta espera, por isso minha expectativa é bem alta. Acredito que temos uma geração nova e boa, e sei que podemos crescer e fazer bonito lá”, disse Luísa Baptista.
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