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Não é incomum que etapas de nado num triathlon sejam canceladas. A imprevisibilidade das correntes traz um grande perigo paras os atletas e, caso elas estejam ameaçadoras, a melhor decisão é pular essa porção da prova. No entanto, o que aconteceu no Ironman Western Australia é inusitado. Um tubarão de 2,5m de comprimento estava visível no mar, impedindo que os competidores pudessem nadar sem correr riscos.
O Ironman havia começado normalmente, mas logo nas primeiras braçadas o alarme foi soado. O rosto de alguns atletas já demonstrava o pânico pela situação, enquanto outros ainda não haviam entendido o que estava acontecendo. Mesmo com o susto, a organização garantiu que o animal não ofereceu perigo em nenhum momento para os participantes.
Mais de 1.000 triatletas tiveram de voltar à superfície e deram sequência aos 180 km de bicicleta e 42 km correndo. Apesar de terem conseguido finalizar a prova, a frustração pelo cancelamento de uma etapa ainda era grande: “Lamentavelmente, todos que completaram a prova não podem se chamar de Ironman, porque isso foi um duathlon. Deveriam ter tirado o tubarão dali e pronto”, disse o triatleta Michael MicKinnon.
Nas redes sociais, algumas piadas foram feitas:
Busselton Ironman swim leg cancelled because of #shark sighting. Some participants sense of humour pic.twitter.com/MU5gGkNFis
— Georgia Loney (@GeorgiaMarianne) 3 de dezembro de 2017
Com os tempos notoriamente reduzidos, o neozelandês Terenzo Bozzone foi o campeão no masculino, marcando 7h12min30s. Entre as mulheres, a australiana Melissa Hauschildt ocupou o lugar mais alto do pódio com o tempo de 7h52min04s, mais de 7 minutos à frente da compatriota Carrie Lester, que chegou em segundo com 7h59min07s.
Os vencedores não ficaram felizes com o cancelamento, mas apoiaram completamente a decisão da organização: “Foi a decisão correta. No fim do dia, o cancelamento da natação é algo que pode acontecer e já ocorreu várias vezes na minha carreira”, contou Bozzone.
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