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Aconteceu neste sábado, 14 de maio, a última prova do período de classificação olímpica para o Triathlon nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. A cidade japonesa de Yokohama recebeu mais uma etapa da WTS no ano, com vitórias incríveis de Gwen Jorgensen (EUA) e Mario Mola (ESP).
Na prova feminina, com muitas vagas olímpicas ainda em jogo, todas as atletas queriam uma boa posição já na natação. A brasileira Pâmella Oliveira, já classificada para o Rio, foi a 3ª a fechar os 1.500m iniciais. A jovem Vittoria Lopes, que busca experiência para Tóquio 2020, subiu na bike no segundo grupo.
Um pelotão com cerca de 20 atletas saiu junto para os 40km de pedal. Pouco depois, com o esforço das perseguidoras, o grupo aumentou para cerca se 35 atletas, incluindo a favorita Jorgensen, que foi para a frente puxar diversas vezes, sem se esconder no meio das demais atletas.
Ao fechar o ciclismo, a primeira atleta a sair para correr foi a japonesa Ai Ueda, com o apoio incondicional da torcida local. Mas sua alegria na liderança durou pouco. Com suas passadas grandes e rápidas, Jorgensen abriu rapidamente das demais atletas e seguiu muito à frente das demais rumo à vitória. Ela fechou os 10km de corrida em 32’16”, cruzando a linha mais de um minuto à frente de Ashleigh Gentle (AUS), a segunda colocada, que bateu Ueda no Sprint final. Com uma crise alérgica, Pâmella foi a 37ª e Vittoria não completou a disputa.
Entre os homens, cenário semelhante após uma natação tumultuada. Um grande pelotão se formou com, praticamente, todos os atletas, incluindo os brasileiros Diogo Sclebin e Danilo Pimentel, que decidiam a classificação olímpica.
Após alguns ataques nos retornos, já que a prova é totalmente plana, ficou claro que a decisão seria na corrida. Com os pés no chão, o espanhol voador Mario Mola foi seguido de perto pelo mexicano Crisanto Grajales, pelo norueguês Kristian Blummenflt, pelo australiano Jacob Birtwhisttle e seu compatriota Fernando Alarza.
Controlando a situação, Mola apertou o passo no fim para se distanciar e garantir a vitória com 29’26” nos 10km finais. Grajales conquistou um excelente segundo lugar, com 29’36”nos 10km, seguido de Blummnfelt.
Entre os brasileiros, Diogo Sclebin foi o 27º e Danilo Pimentel o 32º, com esses resultados a classificação olímpica será decidida por uma comissão da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri). Segundo os critérios da entidade, Diogo precisava terminar entre os 40 primeiros do ranking olímpico ou Danilo conquistar um top3 nessa prova para garantir a vaga, o que não aconteceu.
A entidade brasileira define que a vaga será definida por uma comissão de 5 membros, presidida por seu presidente. Além dele, haverá um representante dos atletas, o Diretor Técnico da CBTri e mais dois treinadores. Nesse caso, Reinaldo Colucci também se torna elegível.
Os critérios utilizados pela comissão serão os seguintes (sem ordem de prioridade):
– Posição no Ranking Olímpico;
– Resultados obtidos em competições no percurso dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016;
– Resultados obtidos em WTS
– Perspectiva de performance nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016
– Desempenho obtido no segmento natação em provas de WTS.
Vale lembrar que Diogo Sclebin foi o único a abrir a vaga do Brasil, que não precisou recorrer ao slot do país sede. Ele acumulou significativamente mais pontos que Danilo nesses dois anos da corrida olímpica. Por outro lado, Danilo Pimentel apresentou resultados expressivos em 2016, terminando à frente de Diogo em quase todas a provas, o que dificulta ainda mais a decisão.
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