O amor de irmãos e pelo esporte virou combustível para Noah Aldrich, de 9 anos e morador do estado de Idaho, nos EUA, competir. O menino faz triathlon com o irmão especial, Lucas, de 7 anos, que nasceu com lisencefalia, uma doença irreversível que degenera o cérebro, sem nervuras, e por consequência, deixa a pessoa em estado vegetativo. Mas para o bravo e pequeno Noah, a doença do irmão é só mais uma barreira que ele precisa vencer durante a natação, o ciclismo e a corrida de rua.
Desde o início de 2014, onde exista uma prova de triathlon infantil nos EUA, a dupla marca presença, e com o incentivo e apoio irrestrito dos pais, Brian and Alissa Aldrich, que decidiram que o filho excepcional não ficaria isolado dentro de casa. Ao invés disso, inspirados por um vídeo de duas crianças nos EUA que viviam a mesma situação e praticavam esportes, investiram em treinos, duas vezes por semana, de triathlon para os filhos.
Para que Lucas possa ser levado por Noah nas competições, os pais e os treinadores fizeram adaptações em um carrinho e um bote inflável, que são conectados à cintura do irmão mais velho. Para Noah, o sorriso do irmão, que se abre fácil quando eles vão competir, serve como estímulo e faz com que ele queria ir sempre melhor nas provas. Em um ano e meio, já foram dez experiências.
Já para o pai dos dois, Brian, o fato de Lucas ter a vida o mais normal possível era o desejo dele e da esposa, desde que eles descobriram a lisencefalia do menino, aos três meses de vida. “Eu não penso em quanto tempo o Lucas pode ficar com a gente, ele tem uma doença degenerativa, mas não o vemos como incapaz. Ele vai a todos lugares possíveis. Queremos que ele tenha as sensações que a vida oferece, como o vento no rosto, entrar no mar e do frescor da água”. Brian ainda conta que os Aldirichs já foram à Disney com os garotos e que mergulharam no Caribe, com Lucas brincando de flutuar com um instrutor.
Além do trabalho com os filhos de amor ao esporte e ao triathlon, os Aldrichs, que também praticam a modalidade, tem um projeto social em Idaho chamado de Luca’s House , voltado a ajudar outras famílias que tenham casos da rara doença em casa. Segundo a Associação Córtica dos EUA, um em cada 85.470 bebês do país podem nascer com a doença. A intenção deles é montar uma organização de ajuda, que por enquanto, é um site, onde eles contam o dia a dia da família e o trabalho feito com Lucas.
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