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Promessa do triathlon, Taynara Bonetti mira Mundialdo 70.3

Líder do ranking feminino da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri) na categoria 18-24 anos, a catarinense Taynara Bonetti é uma das promessas da modalidade para um futuro próximo. Aos 20 anos, a atleta de São José, cidade vizinha a Florianópolis, trabalha sua transição para longas distâncias e tem presença garantida nos dois próximos eventos do Ironman na capital de Santa Catarina, nos dias 22 de abril (70.3) e 27 de maio (etapa Brasil).

Taynara treina no mesmo local que Pâmella Oliveira, uma das melhores triatletas do país: a academia de alta performance CPH, em Balneário Camboriú. A experiência adquirida na CPH e nas competições disputadas recentemente vem fazendo com que a jovem entre em equilíbrio nas três modalidades do triathlon, diminuindo a distância que havia entre a natação, seu ponto forte, a corrida e o ciclismo. Em 2017, foi a primeira amadora a sair da água nos 1.9 km de natação no 70.3 de Florianópolis e terminou com a oitava colocação geral.

Cautelosa, a jovem catarinense diz que ainda é cedo para se comparar a Pâmella Oliveira e Bia Neres, referências do triathlon feminino nacional atualmente. Sua meta a curto prazo é garantir uma vaga na próxima edição do Mundial 70.3 de Ironman, na África do Sul – algo que ela pode conseguir vencendo a categoria 18-24 anos no 70.3 de Florianópolis.

 

 

“Tenho muitos planos para minha carreira, mas seria precipitada em dizer que já estou preparada para substituí-las. Apesar de já ter afinidade com as longas distâncias, muitas coisas devem acontecer primeiro. Isso leva tempo e muito treino. Estou evoluindo bem na corrida, que era minha maior dificuldade”, analisa.

Nadar, pedalar e correr são apenas algumas atividades da “vida tripla” de Taynara. Ela concilia os treinos e competições com as aulas da faculdade de fisioterapia (“um plano B, até porque a vida de atleta não é para sempre”) e os compromissos de sua carreira de modelo. As solicitações para que participe de editoriais de moda e campanhas de marcas esportivas têm sido cada vez mais frequentes.

Com os ensaios, vieram os elogios nas redes sociais à sua beleza. Ela avisa que, antes de ser conhecida como musa, espera ser lembrada por seus feitos esportivos. “Não incomoda [o rótulo de musa]. Gosto de ser reconhecida pelos meus resultados em primeiro lugar, até porque ninguém ganha provas com beleza. Mas elogios são sempre bons. Quem não gosta, né?”, conta.

 

 

 

 

Pedro Lopes

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