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O triatleta britânico Tim Don não conseguiu a sonhada classificação ao Mundial de Ironman, em Kona. Recordista mundial da franquia e dono de uma incrível trajetória de recuperação, ele abandonou o Ironman Copenhague, sua última chance de classificação ao evento no Havaí, e acompanhará pelo lado de fora a maior competição do triathlon.
Don começou bem o evento na Dinamarca e saiu da água na terceira colocação. Ele caiu de rendimento no ciclismo e precisou acelerar o ritmo na corrida para tentar recuperar os primeiros lugares. A força extra feita durante a maratona, no entanto, cobrou seu preço e o britânico abandonou a disputa no km 26 com fortes dores.
Mesmo após ter corrido a Maratona de Boston e conquistado o Ironman 70.3 da Costa Rica, em junho, Don parece ainda ter dificuldades para retomar o ritmo após um grave acidente no último ano. Ele foi atropelado por um caminhão enquanto treinava ciclismo no Havaí, a poucos dias do Mundial de Kona, fraturou a vértebra C2 e ficou imobilizado por seis semanas.
Considerado um sobrevivente, o britânico pôde escolher entre duas opções: realizar uma cirurgia para unir as vértebras que acabaria por limitar sua mobilidade para o resto da vida, ou instalar uma estrutura metálica em sua cabeça. Conhecida como halo, ela seria fixada por quatro parafusos de titânio e o acompanharia pelos três meses seguintes.
Opção escolhida, o halo cumpriu seu papel e devolveu o triatleta aos treinos, possibilitando a participação na Maratona de Boston, em abril deste ano. Após seu retorno ao triathlon no Ironman 70.3 de Costa Rica, ele sonhava com a classificação a Kona e a redenção esportiva – antes da prova da Dinamarca, o britânico disputou o Ironman de Hamburgo e foi o nono colocado.
“Adorei tentar me classificar este ano. Quando minhas costas estão contra a parede, eu luto. Posso ter perdido essa batalha, mas vou vencer a guerra e voltar mais forte, mais rápido e mais preparado”, escreveu em seu Instagram.
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