Antônio Ferreira Da Silva Neto, ou simplesmente Toni Ferreira, conquistou no último domingo um importante resultado para o triathlon nacional na temporada 2015. O brasileiro venceu o Ironman 70.3 do Texas, na categoria de 35 a 39 anos, com 3h58min26s. Ernesto Espinoza, da Costa Rica, e Austin Hardy, dos EUA, completaram o pódio.
A vitória pode não parecer tão expressiva, por não se tratar da categoria Pro. O feito de Toni, porém, é grandioso, pois além de ser o melhor amador entre todas as categorias, foi o décimo no geral, batendo vários atletas de elite (eram 54 os profissionais inscritos).
Toni, 35 anos, – que trabalha como treinador de triathlon – participa frequentemente de competições do Ironman, tendo no currículo inclusive o campeonato mundial disputado em outubro do ano passado, no Havaí, em que foi considerado o melhor amador. O triatleta participa de competições, desde 1997, e mesmo não sendo profissional, é um nome importante da modalidade no país na atualidade.
A história de Toni começou em 1994, quando o ainda nadador de uma equipe de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo – conheceu o triatleta Maurício Ninomya, que despertou seu interesse pelo novo esporte.
Nos dois anos seguintes, treinando corrida por conta própria, participou de diversas provas de aquathlon e biathlon, pois ainda não tinha bicicleta. Em 1997, disputou sua primeira prova de triathlon no Troféu Brasil, em Santos.
“Felizmente, desde o início tive bons resultados como atleta amador. Venci em todas as distâncias no Troféu Brasil (2001, 2004 e 2005), Internacional de Santos (2004-2006), Pirassununga (2001) e Ironman Brasil (2003). Sem contar o segundo lugar no Mundial de Ironman 2002, na categoria 18 a 24 anos, que considero o meu primeiro grande resultado”, disse Toni, à revista V02, em edição publicada em fevereiro de 2013.
Na mesma entrevista, Toni fala da importância da competição na sua vida e descarta ser atleta profissional: “Amo o estilo de vida do triathlon. Gosto muito de treinar, de cuidar do corpo e de competir. Quero muito atingir meu pico de performance e farei de tudo para conseguir. Depois disso, continuarei treinando e competindo”.
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