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Feitas de materiais nobres, desenhadas por designers arrojados e equipadas com tecnologias avançadas, algumas das bicicletas vistas nas competições de triathlon podem custar quantias significativas. Marcelo Artungui, um professor de educação física de 37 anos, rompeu com essa tradição e usou uma Barra Forte, modelo clássico dos anos 1980, na 30ª edição do Sesc Triathlon de Caiobá, disputado no último domingo, em Matinhos, no Paraná.
A organização da prova, no entanto, não aceitou a bicicleta “raiz” de Artungui e o desclassificou. O regulamento previa que apenas modelos das categorias Speed e Mountain Bike seriam permitidos – versão contestada pelo triatleta, que diz que sua bike se enquadrava nas especificações. A Barra Forte pesa de 10 a 15 kg a mais que as bicicletas dos outros participantes e não tem marchas.
Apesar de seu nome não constar na lista de resultados oficiais, Artungui, segundo o tempo registrado em seu frequencímetro, fez uma marca que o colocaria entre os 40 mais rápidos na categoria Comerciários (30 a 44 anos): cerca de 1h20min. O vencedor concluiu o percurso em 1h05min08.
“Eu quis mostrar que qualquer um pode fazer a prova com uma bike comum. Queria fazer uma homenagem aos 30 anos da prova do Sesc com uama bike de 30 anos”, declarou, em entrevista à RPC. “Faço treinamentos de ciclismo com a Barra Forte. Acho que é uma bicicleta muito boa para provas no nível do mar, porque ela é pesada e pega embalo.”
Em nota divulgada à imprensa, a organização do Sesc Triathlon afirma que comunicou previamente ao atleta que sua bicicleta não se encaixava no padrão exigido.
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