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Um bom treinamento de natação deve incluir exercícios educativos, o uso de acessórios, atividades específicas do nado em águas abertas e também a prática dos quatro estilos. Isso mesmo. Não é pelo fato de o crawl/livre ser o nado adotado nas competições que o triatleta deve deixar de treinar os três estilos: peito, borboleta e costas. Todos os três também são muito importantes para desenvolver uma maior sensibilidade do atleta em relação à água, além de ajudarem a equilibrar melhor a distribuição dos esforços durante o nado, evitando lesões por sobrecarga de grupos musculares específicos. Assim, conversamos com Bruno Giordano, treinador da Limiar Assessoria Esportiva e técnico de natação da academia BodyTech e da equipe IMG Paraolímpica, que falou sobre os benefícios de treinar outros estilos para o desempenho da natação no triathlon.
Costas
Devido à posição do corpo e por ser o único nado no qual o rosto fica fora da água todo o tempo, é bastante recomendado para os momentos de soltura e compensações entre as séries ou mesmo para o final do treino. Auxilia no equilíbrio da musculatura usada no crawl (tríceps, bíceps, peitoral maior e menor, deltoide anterior, trapézio, grande dorsal e redondo maior) e proporciona uma sensação de alívio e relaxamento para o nadador.
Peito
Pode ajudar um triatleta menos experiente a se orientar e descansar durante uma prova. No entanto, os benefícios não param por aí. A pernada do nado peito trabalha muito os músculos adutores e abdutores das pernas, que são constantemente requisitados durante a corrida. Ou seja, ao colaborar para o fortalecimento dessa região, a prática do nado peito ajuda a preparar o seu corpo para os esforços que serão exigidos na última etapa do triathlon.
Borboleta
Trata-se de um nado complexo, que envolve força e apresenta uma braçada semelhante à do nado crawl, principalmente na fase submersa. Com isso, você pode criar séries para trabalhar essa capacidade física fazendo o mesmo gesto esportivo do nado crawl. O borboleta ainda promove um excelente trabalho de core por conta da ondulação praticada. Inclua nas suas sessões de natação, por exemplo, uma série de 10 x 25 metros realizando força na fase subaquática. Outra boa alternativa é praticar um trecho fazendo o movimento de pernas do nado borboleta (pode ser por volta de 200 metros) com a nadadeira em decúbito dorsal (barriga para cima) e os braços estendidos ao longo da cabeça.
Escrita por Taissa Esteves
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